A RELEVÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO INDIVÍDUO ACOMETIDO POR DOENÇAS MENTAIS

Autores

  • Ana Lucia Mara Porto nascimentoedilene15@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Edilene Nascimento Pereira nascimentoedilene15@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Joana D’arc Figueiredo de Jesus mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Rosana Pereira Lacerda de Araújo mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Tatiane Geraldo da Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.20

Palavras-chave:

Doença Mental, Família, Tratamento

Resumo

A doença mental trata-se de uma variação mórbida do normal, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de interagir de forma parcial ou total com os familiares e a sociedade. Segundo estudos realizados podem-se dizer que, em meados do século XIX, a doença mental não era vista, nem tão pouco tratada de forma terapêutica, e sim vista de forma marginalizada e excluída da sociedade. Os manicômios eram caracterizados como locais de exclusão, com isso as famílias raramente, participavam, e a sua proximidade era vista de forma negativa para o paciente. Entretanto ocorreram grandes mudanças, e através de estudos foi- se comprovado a importância quanto a presença desses familiares no tratamento da doença mental, onde obteve- se um avanço significativo na melhora desses pacientes. Objetivo: Este estudo  objetivou  realizar  uma  revisão  sobre  a  relevância  da  família  no  tratamento  com  pessoas portadoras de doença mental, tem como objetivo integrar o mesmo a sociedade, para que haja uma melhora significativa no quadro da doença, onde ele terá mais confiança em si mesmo e no tratamento. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019,  totalizando  8  artigos.  Resultados  e  Discussão:  A  família  é  um  conjunto  de  pessoas  que  se encontram, ligadas por laços afetivos, têm objetivos em comum, e um funcionamento específico. No caso desse funcionamento ser alterado, como quando um dos membros está internado, é natural que surjam dúvidas e insegurança em todo e qualquer membro da família. É um momento de tomada de decisões que podem ser fáceis ou não, há que adaptar uma postura diferente para que o problema seja solucionado, neste caso, para que a pessoa internada atinja o estado de saúde ou, no caso de não se encontrar doente, que possa retornar a casa. O apoio familiar é muito importante, sendo mais ainda durante  o  tratamento,  porém  esse  papel  no  trato  com  o  doente  não  é  fácil,  pois  vários  são  os sentimentos que ela pode apresentar diante dessa situação, tais como culpa preconceito e incapacidade. Os familiares tornam-se essenciais no processo de tratamento do doente, no entanto necessitam saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando exageradamente super protetores, dois fatores que reconhecidamente provocam recaídas. Conclusão: Concluiu-se que a família tem um papel fundamental no cuidar, incentivar, estar presente durante todo momento e auxiliando na capacidade de se relacionar e desempenhar atividades do dia-a-dia sem sofrimento. E a enfermagem por sua vez, tem um papel primordial pois deve prestar uma assistência qualificada, onde possa orientar, facilitar e mediar a interação desse paciente com seus familiares, e podendo ser integrado novamente a sociedade.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

MARA PORTO, A. L. .; NASCIMENTO PEREIRA, E. .; FIGUEIREDO DE JESUS, J. D. .; LACERDA DE ARAÚJO, R. P. .; GERALDO DA SILVA, T. .; SANTOS MAIA, L. F. dos . A RELEVÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO INDIVÍDUO ACOMETIDO POR DOENÇAS MENTAIS. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 20, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.20. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/205. Acesso em: 19 jan. 2025.

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