A RELEVÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO INDIVÍDUO ACOMETIDO POR DOENÇAS MENTAIS
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.20Palavras-chave:
Doença Mental, Família, TratamentoResumo
A doença mental trata-se de uma variação mórbida do normal, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de interagir de forma parcial ou total com os familiares e a sociedade. Segundo estudos realizados podem-se dizer que, em meados do século XIX, a doença mental não era vista, nem tão pouco tratada de forma terapêutica, e sim vista de forma marginalizada e excluída da sociedade. Os manicômios eram caracterizados como locais de exclusão, com isso as famílias raramente, participavam, e a sua proximidade era vista de forma negativa para o paciente. Entretanto ocorreram grandes mudanças, e através de estudos foi- se comprovado a importância quanto a presença desses familiares no tratamento da doença mental, onde obteve- se um avanço significativo na melhora desses pacientes. Objetivo: Este estudo objetivou realizar uma revisão sobre a relevância da família no tratamento com pessoas portadoras de doença mental, tem como objetivo integrar o mesmo a sociedade, para que haja uma melhora significativa no quadro da doença, onde ele terá mais confiança em si mesmo e no tratamento. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 8 artigos. Resultados e Discussão: A família é um conjunto de pessoas que se encontram, ligadas por laços afetivos, têm objetivos em comum, e um funcionamento específico. No caso desse funcionamento ser alterado, como quando um dos membros está internado, é natural que surjam dúvidas e insegurança em todo e qualquer membro da família. É um momento de tomada de decisões que podem ser fáceis ou não, há que adaptar uma postura diferente para que o problema seja solucionado, neste caso, para que a pessoa internada atinja o estado de saúde ou, no caso de não se encontrar doente, que possa retornar a casa. O apoio familiar é muito importante, sendo mais ainda durante o tratamento, porém esse papel no trato com o doente não é fácil, pois vários são os sentimentos que ela pode apresentar diante dessa situação, tais como culpa preconceito e incapacidade. Os familiares tornam-se essenciais no processo de tratamento do doente, no entanto necessitam saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando exageradamente super protetores, dois fatores que reconhecidamente provocam recaídas. Conclusão: Concluiu-se que a família tem um papel fundamental no cuidar, incentivar, estar presente durante todo momento e auxiliando na capacidade de se relacionar e desempenhar atividades do dia-a-dia sem sofrimento. E a enfermagem por sua vez, tem um papel primordial pois deve prestar uma assistência qualificada, onde possa orientar, facilitar e mediar a interação desse paciente com seus familiares, e podendo ser integrado novamente a sociedade.
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