O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE MENTAL
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.36Palavras-chave:
Educação Permanente, Enfermagem, Saúde MentalResumo
O número de pessoas que sofrem de transtornos mentais vem sendo alarmante, perturbações mentais e/ou neurológicas, problemas psicológicos, além do sofrimento e ausência de cuidados, essas pessoas vivenciam a vergonha, a exclusão e, com muita frequência, a morte. De todos os males vivenciados pelo ser humano, a loucura, a doença mental e o sofrimento psíquico e emocional atingem indistintamente pessoas de qualquer nacionalidade, raça, classe social e religião. Como forma de tratar ou amenizar os agravos desenvolvidos pela doença mental, a Estratégia Saúde da Família se conceitua como de grande importância na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação destes agravos, sendo o profissional enfermeiro aquele que tem o maior vínculo emocional com o cliente. No primeiro contato com o cliente o enfermeiro é capaz de conhecer a história atual e estar ciente dos problemas relacionados ao sofrimento psíquico, pode realizar o acolhimento e sensibilização, pelo confronto dos problemas relatados pelo mesmo. O enfermeiro, nesta área, tende a ter habilidade específica e encaminhamentos multidisciplinares. Identificando as atividades desenvolvidas por estes profissionais no atendimento destes clientes, bem como as estratégias de cuidados básicos de enfermagem aplicados a eles. Objetivo: Descrever sobre a educação permanente no contexto da saúde mental. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 8 artigos. Resultados e Discussão: Um dos pontos primordiais para uma educação permanente começa com a quebra de preconceitos quanto as reflexões coletivas e das práticas de saúde, o profissional de saúde contribuirá com a criação de redes que possibilitem mudanças nas ações de gestões, cuidados, e produções de estratégias políticas públicas de saúde. O papel do enfermeiro não está ligado somente ao tratamento respectivo da doença, mas também possui um pesar de educação preventiva, informação e reinserção social. Portanto, a importância da intervenção da enfermagem, enquanto estratégia baseada na recuperação e estabilização do cliente é de suma importância, principalmente em momentos de maior fragilidade, isto quando o cliente busca ajuda necessitando ser acolhido e tratado adequadamente. Para a superação dessa realidade, o ensino, além de garantir uma habilidade técnica, deve voltar-se para formação de enfermeiros críticos preocupados com as necessidades da população. Para atuar na saúde mental é fundamental o saber e dispor-se de novos conhecimentos, uma vez que o trabalho é multidisciplinar, devendo competir a todos a atenção ao cliente. Conclusão: A educação permanente requer superações e adequações de multiprofissionais na atenção primária, secundaria e terciaria, o profissional de saúde terá o papel fundamental na promoção de saúde, tratamentos e planejamento de alta. O enfermeiro necessita ter um amplo conhecimento das ações e dimensões das variadas doenças mentais que acometem a população, ajudando o a prestar uma assistência adequada aos portadores de distúrbios mentais.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0