ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: UMA MUDANÇA NA FORMA DE TRATAR A PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL

Resumo

A  saúde  mental  é  um  equilíbrio  entre  o  patrimônio  interno  e  exigências  ou  vivencias externas. A capacidade de administrar de forma adequada suas ações e emoções sem que elas afetem o outro ou a si mesmo negativamente. Afirma também que uma pessoa mentalmente saudável entende que  todos  possuem  limites.  Que  vivenciam  diversas  emoções,  sejam  elas  positivas  ou  negativas, enfrentam desafios e lidam com mudanças, e por isso tem a capacidade de perceber que necessitam de ajuda  para enfrentar  conflitos, traumas e diversas outras situações ao longo da vida. Saúde mental envolve muito além de doenças mentais. Objetivo: Descrever sobre a atenção psicossocial e a forma de tratamento nas unidades. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam  disponíveis  na  base  dados  eletrônicos  SCIELO,  em  língua  portuguesa  e  disponibilizados  na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 8 artigos. Resultados e Discussão: Entende-se como um desafio lidar com pessoas que possuem problemas com sua saúde mental, principalmente quando em alguns casos envolvem doenças mentais, pois é necessário enfrentar valores e até mesmo preconceitos por parte do indivíduo e da sociedade na qual está inserido, inclusive seus familiares.  E assim, possibilitar que suas capacidades e potencialidades sejam vista e que uma convivência com a diversidade é possível. Por anos o tratamento destinado para casos como esses era o isolamento, porém com as críticas feitas as instituições  psiquiátricas,  hospitais  psiquiátricos  são  substituídos  por  serviços  extra  hospitalares  que visam o tratamento e a reinserção dos indivíduos na sociedade, exemplos disso são o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Núcleo de Atenção psicossocial (NAPS), Ambulatório de Saúde Mental, Hospital-dia, Serviços de Saúde Mental nos Hospitais Gerais, Centros de Convivência, Pensão Protegida e Lares Abrigados.  O  quem  tem  apresentado  maior  efetividade  no  tratamento  que  não  há  isolamentos  do paciente da sociedade e família, em relação a internação por longo período, e o CAPS. Ele envolve os familiares na realização do tratamento, ajudando na recuperação de forma mais efetiva e na reintegração social. Conclusão: A família quando essa assume um papel de cuidadora e por vezes, ela é o elo mais próximos de cada indivíduo com o mundo. Sendo assim, é necessário dar importância a esse fato e assim possibilitar uma mudança positiva na forma de tratar as pessoas, para que ela seja mais efetiva a até mesmo um pouco mais humana.