RELIGIOSIDADE EM SAÚDE MENTAL: REVISANDO A LITERATURA
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.23Palavras-chave:
Religião, Saúde Mental, Espiritualidade, PsicopatologiaResumo
A religiosidade e a espiritualidade criam impacto na vida das pessoas fazendo com que as mesmas se sintam mais amparadas e esperançosas, tendo dessa forma, um meio que corrobore para uma melhor saúde física e mental. Como o profissional de enfermagem busca suprir e auxiliar os pacientes em suas necessidades, em que se faz através do cuidado, deve-se então, abordar também a religiosidade e a espiritualidade no plano da assistência. Essa abordagem pode influenciar de forma positiva no cuidado de enfermagem, constatando meios de boa influência no tratamento dos pacientes, sejam eles com transtornos mentais, uso de drogas e/ou álcool, por isso, são assuntos que devem estar inseridos nos planos de cuidados. O objetivo foi descrever sobre a religiosidade e sua influência na saúde mental. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis nas bases dados eletrônicos SCIELO e LILACS, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2013 e 2018, totalizando 15 artigos. Os pacientes que possuem algum transtorno mental conseguem ter a percepção sobre a influência positiva da religiosidade e espiritualidade em seu tratamento, incentivando-os a enfrentar essa realidade de sua vida e para dar sequência a este tratamento que lhe foi designado com um olhar mais esperançoso sobre o que há de vir. As pesquisas realizadas mostram que os pacientes se tornam mais tranquilos nos planos de cuidados quando a religiosidade e a espiritualidade tornam a fazer parte desse cuidado e são levados em consideração como fator importante e transformador. Promovendo assim, mudança de hábito, comportamento e rotina. Servindo de apoio e complementando o tratamento. Observa-se que nesse contexto, a religião vem para favorecer os pacientes, ao qual os mesmos tornam-se mais dedicados e adeptos ao tratamento proposto por proporciona-los capacidade de controle emocional, meios de interação/apoio social e costumes que estimulam a qualidade de vida. Sendo, também, essencial que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento sobre tal tema, e colocar em prática no dia a dia do cuidado como forma de incentivo. A religiosidade e espiritualidade apresentam, por vezes, de forma distintas entre os pacientes e profissionais enfermeiros, como: a crença, um poder superior e/ou espiritual, ou apenas para um bem-estar. Trazendo à tona algumas implicações, principalmente bioéticas, uma vez que ao ajudar o paciente com a religiosidade/espiritualidade, as opiniões podem ser divergentes. Contudo, o profissional de enfermagem deve conhecer sobre o assunto que está sendo abordado para que de maneira respeitosa possa ajudar ao paciente, ampliando o plano de assistência prestada em saúde mental. Conclui-se que a religião e espiritualidade em saúde mental é imprescindível por designar fé e esperança, dando ao paciente compreensão e acreditação no processo de melhoria da sua doença.
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