HISTÓRIA PSIQUIÁTRICA: DA REFORMA AOS DIAS ATUAIS
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.5Palavras-chave:
Saúde Mental, Tratamento, Reforma PsiquiátricaResumo
O vínculo entre saúde/doença mental e fragilidade social são muito difusos e requer uma análise contextualizada para serem assimiladas de modo que não apresente um sentido simplista que relacione “loucura” exacerbando o preconceito em associação aos cidadãos pouco beneficiado socialmente. A fim de entender a cena contemporânea do acolhimento ao portador de distúrbio mental é preciso rever a história do brasil colonial para elaborar uma observação das alterações das políticas sociais de cuidados aos portadores de desorganização mental. Assistiremos à atenção direcionada aos doentes no decorrer do período colonial no Brasil. Este trabalho teve como objetivo contribuir com o debate em torno do curso da reforma psiquiátrica e a prática da psiquiatria no Brasil dos dias atuais. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2013 e 2018, totalizando 12 artigos. A política de saúde mental ainda está desenvolvendo formas e métodos para transpor as dificuldades advindas do transtorno mental. É possível perceber com o que foi exposto anteriormente que muitos programas estão em funcionamento, ou pelo menos prontos para serem implantados, abrangendo toda a demanda de saúde mental. Mas, ainda existe muitas coisas que não funcionam como deveriam e a maior prova disso é o permanente funcionamento de muitos hospitais psiquiátricos no país. A partir do movimento realizado por profissionais da saúde que se começou a pensar sobre um novo modelo de atendimentos as pessoas portadoras de transtornos mentais, onde percebeu-se que o tratamento ao qual as mesmas recebiam era desumano e não contribuíam para a reabilitação dessa população que se encontrava em sofrimento mental. A partir desse movimento o sistema de saúde mental passou a ser tratado de forma importante onde pacientes com transtornos mentais deveriam ser atendidos de forma humanizada, ou seja, apesar de suas condições psiquiátricas os mesmos devem ser tratados dignamente e humanamente onde os profissionais da saúde responsáveis pelo tratamento dos mesmos devem realizar um tratamento que propicie a reinserção desse paciente na sociedade como um cidadão útil capaz de realizar quaisquer atividades. Com a reforma psiquiátrica a população que se encontrava em sofrimento mental passou a ter direitos como qualquer outro cidadão que possuía ou não algum transtorno mental, passou a ser atendida de forma humanizada, onde os mesmos passaram a ter direitos garantidos pela Constituição de 1988. É preciso que o profissional deve ser bem capacitado e preparado para lidar com pessoas que apresentam transtornos mentais, aos quais independentemente de suas patologias devem ser tratados de forma humanizada não se levando em consideração apenas sua patologia, mas o ser humano como um todo.
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