A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO A PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS

Autores

  • Caroline Maitan de Assis remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Gabrielly Muniz de Andrade gabriellymuniz1996@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Mayara Santos de Araujo mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Nicolas Samuel Melo mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Priscila Apolinário de Souza mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.20

Palavras-chave:

Enfermagem, Transtorno Mental, Sociedade

Resumo

A assistência psiquiátrica no Brasil era uma assistência de má qualidade aos portadores de transtornos mentais, a maioria dos portadores era tratada com descaso. A assistência de enfermagem na saúde mental veio com um olhar mais humano com uma assistência integral e holística. Esta equipe de enfermagem tem como intuito dar assistência aos portadores de transtornos mentais com auxílio de profissionais multidisciplinar que buscam ajudar o paciente como um todo e prestar assistência aos familiares para que eles saibam lidar com o doente. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a reinserção do paciente com transtorno mental na sociedade. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam  disponíveis  na  base  dados  eletrônicos  SCIELO,  em  língua  portuguesa  e  disponibilizados  na íntegra; publicados entre 2014 e 2018, totalizando 10 artigos. Hoje o tratamento é mais humanizado e busca a reinserção a sociedade. A pessoa portadora de algum transtorno mental pode levar uma vida “normal”, como qualquer cidadão, desde que tenha um tratamento adequado. Mesmo com a doença, é possível manter uma rotina de estudo, trabalho, lazer, esporte. O paciente com transtorno mental é capaz de fazer o que ele quiser desde que tenha a responsabilidade de manter o seu tratamento à risca, pois o mesmo faz parte de sua vida. Ainda hoje, o preconceito com o doente mental é muito grande, por falta de conhecimento da doença. Quando se comenta que uma determinada pessoa sofre de algum transtorno, logo é apontado como o “louco que vai matar todo mundo”, e a realidade não é essa. A falta de conhecimento gera ignorância e intolerância da sociedade. É válido ressaltar também, que os profissionais de saúde, apesar de estarem em constante aprendizado, ainda são despreparados para lidar com o paciente mental. São poucos os que se dedicam a essa especialidade, mas os que se dispõe a atuar realizam com maestria, quando coordenada por um profissional e que age dentro da nova padronização. O papel do enfermeiro na Saúde Mental é contribuir para o desenvolvimento do doente, para que o mesmo seja reinserido na sociedade, na manutenção e recuperação do paciente, utilizando-se de práticas terapêuticas para trazer o mesmo a sua realidade e ao convívio social. Neste contexto, a equipe de enfermagem deve atuar com o apoio da família dos pacientes, para que os tratamentos sejam realizados sem interrupções. Na maioria dos casos, o tratamento é longo e lento, por isso requer muita dedicação do enfermeiro, principalmente em apoiar este doente. Na maioria dos casos, o doente quer apenas atenção, conversar, ser ouvido. Quando o enfermeiro se disponibiliza a dar esse suporte, ele ganha a confiança deste doente, tornando-se uma figura importante para ele, capaz de influenciá-lo em suas decisões, principalmente na importância do tratamento e sua continuidade.

Publicado

14-11-2018
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Como Citar

MAITAN DE ASSIS, C. .; MUNIZ DE ANDRADE, G. .; SANTOS DE ARAUJO, M. .; MELO, N. S. .; SOUZA, P. A. de .; MAIA, L. F. dos S. . A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO A PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 20, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.20. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/126. Acesso em: 13 set. 2024.

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