O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO PACIENTE COM RISCO DE SUICÍDIO
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.38Palavras-chave:
Cuidado, Suicídio, Família, Assistência de EnfermagemResumo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca o suicídio como ato de violência que a pessoa causa a si mesma. Podemos considerar que é um grave problema de saúde, principalmente saúde mental, afetando não somente ele, mais também todos que o rodeia, no entanto consiste em fatores que levam o indivíduo a sua tomada de decisão. Visando que o suicídio destaca-se entre uma das maiores e principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo, acometendo pessoas entre 15-44 anos de idade, devido estas condições virou uma questão de saúde pública. É importante que os profissionais da saúde tenham facilidade na abordagem nesses casos, para oferecer um acolhimento adequado e apresentar uma estratégia capaz de prevenir o suicídio. Principalmente os enfermeiros, pois eles que estão na linha de frente na abordagem na Atenção Básica, onde os pacientes buscam o primeiro refúgio. Objetivo: Descrever o papel do enfermeiro na abordagem do paciente com risco de suicídio, ressaltando os riscos e cuidados para importantes estratégias de prevenção. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 10 artigos. Resultados e Discussão: O suicídio nos últimos anos vem crescente o número de casos no Brasil e no mundo, acometidos por alguns transtornos ou algum fatores físico ou psicológico, desta forma a Portaria n° 1.876, de 14 de agosto de 2016, promoveu diretrizes nacionais para a prevenção do suicídio em todas as unidades federadas. Considerando que a Atenção Básica tem um papel fundamental na abordagem, promoção/prevenção e tratamento, o enfermeiro deve ter medidas assistências e pertinentes à situação, ter uma linha de condutas e cuidados humanizados. É necessário que o profissional esteja qualificado para identificar e compreender o paciente e sua família. Deverá estar atento a qualquer comportamento suicida. Cabe ao tal oferecer apoio emocional e físico, trabalhar esses sentimentos, focar em forças positivas do paciente, afastar todos os pensamentos suicidas. O enfermeiro deve ter medidas assistências e pertinentes a situação, ter uma linha de condutas e cuidados humanizados. É necessário que o profissional esteja qualificado para identificar e compreender o paciente e sua família. O enfermeiro na atenção primária deverá estar atento a qualquer comportamento suicida. Cabe ao tal oferecer apoio emocional e físico, trabalhar esses sentimentos, focar em forças positivas do paciente, afastar todos pensamento suicidas, pois quanto menos traumática for a experiência do indivíduo com a doença, melhor será seu reabilitação e restabelecimento. Deve-se auxilia-lo de uma forma para que ele não se sinta incompreendido e sozinho, os familiares desses pacientes devem ser informados e acolhidos por vez que também estão envolvidos em sofrimento. Fazendo isto o tratamento pode ajudar a diminuir o risco para o suicídio. Para que o cuidado seja eficaz, são necessários também o cuidado psicológico e a observação contínua de pacientes e familiares, com isso deve-se priorizar a comunicação, com uma melhor escuta, por tratar-se muitas vezes de pacientes inseguros. Conclusão: É importante ressaltar que todas as pessoas que tentaram suicídio devem receber atenção profissional devido à fragilidade emocional. A equipe tem como objetivo salvar vidas, devendo levar em consideração não somente o aspecto físico como também os psicológicos envolvidos no processo de cuidar. Portanto as estratégias de prevenção do suicídio são muito importantes em todos os níveis de atenção à saúde, pois para que isso ocorra corretamente é necessária a valorização de ações prestadas pelo profissional ao paciente, assegurando que a qualidade de vida do paciente seja primordial na abordagem.
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