AS NOVAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL E O SERVIÇO DE ENFERMAGEM NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.32Palavras-chave:
Doença Mental, Assistência de Enfermagem, Saúde MentalResumo
Com o passar dos anos, através do movimento da reforma psiquiátrica brasileira, foi possível observar os avanços e desenvolvimentos no que diz respeito à assistência em saúde mental e também como essas mudanças foram e estão sendo importantes tanto para os pacientes, quanto para a sociedade e profissionais da área. Objetivo: Descrever sobre as novas práticas no contexto da saúde mental no centro de assistência psicossocial - CAPS. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 8 artigos. Resultados e Discussão: Com a reforma psiquiátrica brasileira, começaram a surgir mudanças significativas no contexto do cuidado em saúde mental, onde as ações eram voltadas as necessidades reais dos pacientes e não apenas, a sua patologia, priorizando a autonomia e a sua reabilitação psicossocial. Neste contexto, estratégias e serviços de saúde foram criados para proporcionar e facilitar a continuidade e eficácia no tratamento dos doentes mentais, oferecendo a eles, maior acessibilidade e uma atenção contínua. Diante disso, esse novo modelo de assistência, conta com uma ampla rede de serviços, entre eles os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que é um espaço de criatividade, de novos saberes e novas práticas, um local de construção de vida, que recebe, cuida e estabelece pontes com a sociedade. O CAPS conta com uma equipe multiprofissional, capacitados para acolher, tratar e ajudar ao portador de sofrimento mental a enfrentar as pressões e dificuldades advindas do cotidiano, visando promover bem estar físico e mental. Além disso, conta com um profissional protagonista, o enfermeiro, que é responsável por realizar desde processos administrativos até os assistenciais. Realizando dentro das unidades, atividades burocráticas (laudos, recitas, atestados), vigilância interna, treinamento da equipe de enfermagem, reuniões de equipe e também é habilitado para fazer atividades de acolhimento, oficinas terapêuticas, atendimento individualizado, visitas domiciliares, entre outras coisas. Contudo, é possível identificar o quanto foi impactante as novas práticas de saúde no processo assistencial e também como o processo do trabalho do enfermeiro é fundamental para que ocorra um bom funcionamento interno da unidade e o quanto ele e sua equipe é indispensável no processo de cuidado. Conclusão: Através do presente estudo, foi possível observamos e entendermos de maneira superficial, como a reforma psiquiátrica contribuiu para o desenvolvimento na área e como está sendo significativa a melhoria na assistência e evolução dos pacientes devido ao novo modelo assistencial.
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