EDUCAÇÃO PERMANENTE: PRODUZINDO PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.26Palavras-chave:
Educação, Saúde Mental, Educação em SaúdeResumo
Educação permanente é o continuo uso do pensamento crítico na prática de trabalho, atenta as atualizações e transmissão de conhecimento, deve ser vista como uma construção diária com a parceria de todos os envolvidos e aprimorada por aqueles que a vivenciam. A partir da evolução psiquiátrica pela reforma sanitária no contexto da saúde mental, surgiu um grande desafio para educação permanente e também para as instituições de saúde. Nesse contexto, os profissionais que atuam nessas instituições depararam-se com a necessidade de melhoria no cuidar de pacientes de saúde mental, permitindo dessa forma as pessoas portadoras de transtorno mental tivessem seus direitos de cidadãos devolvidos, sendo inseridos novamente nas atividades e relações sociais, e isso só se faria possível com o cuidado adequado e humanizado. Objetivo: Descrever a importância da educação permanente entre profissionais terapeutas para a produção de boas práticas em saúde mental. Material e Método: Trata-se de um estado de revisão da literatura, por meio do qual, realizou-se um levantamento da produção cientifica relacionada à “Educação permanente em saúde Mental”, na base de dados de SCIELO, referente ao período de 2016 e 2019. Foram utilizados os seguintes descritores: Educação, Saúde mental, Educação em saúde. As pesquisas selecionadas foram categorizadas conforme o enfoque temático, ano de publicação, cenário da pesquisa e metodologia abordada. Resultados e Discussão: É necessário que os profissionais que estão em contato com os pacientes estejam engajados e preparados psicologicamente. Com as atualizações dos estudos na tratativa deste setor da saúde. Assim é importante entender as particularidades e proporcionar um cuidado individualizado, onde o profissional saiba desenvolver expertises de cuidado de forma a estimular o paciente a desenvolver dentro da sua visão de mundo suas possibilidades e limitações pessoais. E com a tratativa adequada fazer com que o paciente seja o principal protagonista do próprio tratamento para que seja possível sua reintegração social, e este seja capaz de fazer escolhas e exercer seus direitos. Assim vemos o grande desafio que é a atualização dos profissionais da área, que em alguns estudos relatam a falta de estímulos por suas instituições de aprofundarem em estudos específicos da área. Conclusão: Diante desse contexto, cabe ao enfermeiro que atua em unidades que atendem pessoas portadoras de transtornos mentais, desenvolveu uma escuta terapêutica, contextualizando os conceitos teóricos dentro da realidade pratica encontrada. Buscando cada vez mais se apropriar dos preceitos da reforma psiquiátrica, afim de prestar uma assistência individualizada e integral para cada cliente, sempre buscando a promoção, prevenção e recuperação da saúde.
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