RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE PROFISSIONAIS DE RADIOLOGIA

Autores

  • Lucas Luan dos Santos lucas.luandossantos1803@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Maiara da Silva Crescêncio mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Milene Bernardo Bueno mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Diná da Silva Ferreira mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Gabriel Pereira de Souza mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Stephanie Maria da Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Vanessa Oliveira de Andrade mail@gmail.com
    Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.74

Palavras-chave:

Riscos Ocupacionais, Profissionais, Serviços de Radiologia

Resumo

A   percepção   de   risco   é   um   fenômeno  que   se   processa  com  a   concorrência  da autopercepção,  incorporada  num  certo  contexto  coletivo  que  compreende  a  perspectiva comportamental, aliada também aos fatores pessoais relacionados a capacidade da formulação cognitiva, aos aspetos afetivos e biológicos e as possibilidades de leitura e interação com o ambiente externo. Atualmente os riscos de câncer dos radiologista se técnicos são até menores do que os das populações expostas. O principal motivo foi a diminuição de cerca de 2 mil vezes na dose de exposição: de 1.000 mSv/ano até 1930, para apenas 0,5 mSv/ano. O risco de exposição à radiação ionizante insere-se nos riscos físicos, sendo caracterizado por ser um fenômeno físico, presente no processo de trabalho em saúde, ou seja, é um risco que embora possa ser mensurável por meio de câmera de ionização, não é visível  aos  sentidos  humanos,  podendo  existir  a  probabilidade  de  ocorrência de danos à saúde e a integridade física e mental dos trabalhadores ocupacionalmente expostos. Devido a essa invisibilidade, a exposição de trabalhadores a radiação ionizante é um tema bastante polêmico. Isso porque, a atividade em  si,  muitas  vezes  requer  que  o  trabalhador  se  exponha.  Objetivo:  Descrever  sobre  os  riscos ocupacionais em que os profissionais de radiologia estão expostos. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa  e  disponibilizados  na  íntegra;  publicados  entre  2014  e  2019,  totalizando  10  artigos. Resultados e Discussão: Considera-se radiação ionizante qualquer partícula ou radiação eletromagnética que, ao interagir com a matéria, "arranca" elétrons dos átomos ou de moléculas, transformando-os em íons, direta ou indiretamente. Assim, as partículas alfa e beta e a radiação gama, emitidas por fontes radioativas, bem como os aparelhos de raio-X, são radiações ionizantes. Diferente do risco físico de radiação, o risco biológico também pode apresentar-se de forma invisível. O risco biológico, contato com sangue ou outro material biológico, potencialmente infeccioso no local de trabalho, encontra-se presente em  diversos  locais  o  ambiente  hospitalar.  A  invisibilidade  dos  riscos  ocupacionais  nos  serviços  de radiologia e diagnóstico por imagem ocorrem principalmente devido ao risco físico de radiação ionizante, nos diversos setores como: hemodinâmica, setor de radiologia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, radioterapia. Estes serviços permitiram agregar novos métodos ao diagnóstico por imagem e ao tratamento das doenças, que hoje efetivamente fazem parte do processo de trabalho em saúde. Para reforçar a importância da atualização no setor de radiologia o Ministério da Saúde, a partir da Portaria 453  de  1998,  estabelece  sobre  o  dever  das  instituições  prestadoras  do  serviço  em  operacionalizar programas  de  educação  em  saúde,  pelo  menos  anualmente.  Esta  mesma  resolução  define  alguns assuntos que devem ser socializados, tais como procedimentos de operações de equipamentos, uso adequado dos dosímetros individuais, uso de EPI tanto para os trabalhadores, como para pacientes e acompanhantes, entre outros relacionados a segurança do setor, o que está sendo negligenciado nos serviços. Conclusão: Constata-se a importância das empresas captarem essas necessidades apresentadas pelos trabalhadores e criarem métodos, coletivamente, para determinar os rumos a serem tomados de forma a construírem ambientes saudáveis. A partir destes conhecimentos, o sucesso e qualidade de assistência aperfeiçoam-se os danos ocupacionais são evitados.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

SANTOS, L. L. dos .; SILVA CRESCÊNCIO, M. da .; BERNARDO BUENO, M. .; SILVA FERREIRA, D. da .; PEREIRA DE SOUZA, G. .; SILVA, S. M. da .; OLIVEIRA DE ANDRADE, V. .; SANTOS MAIA, L. F. dos . RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE PROFISSIONAIS DE RADIOLOGIA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 74, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.74. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/259. Acesso em: 19 jan. 2025.

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