RELIGIOSIDADE E SAÚDE MENTAL: O CUIDADO DO PACIENTE E SUAS CRENÇAS
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.16Palavras-chave:
Saúde Mental, Religiosidade, Espiritualidade, CuidadoResumo
A religiosidade está presente na história da humanidade como manifestação da conduta humana, conforme pode ser observado através de registros históricos e arqueológicos. Sua influência abrange o sistema de crenças e valores pessoais, bem como de práticas sociais, fazendo parte tanto da edificação de culturas, quanto da constituição psíquica do sujeito. Pode-se ainda observar na atualidade a expressão da religiosidade das pessoas no desenvolvimento de sensos éticos e morais ligados às doutrinas e práticas religiosas, nas emoções e nos comportamentos motivados por estas questões. Desta forma, este tema torna-se presente nos atendimentos clínicos em vista da avaliação que os clientes fazem de suas queixas, tendo, inúmeras vezes, valores, crenças e práticas religiosas como ponto de apoio para avaliarem a situação em que se encontram. Objetivo: Objetivamos neste trabalho compreender a religiosidade existente no tratamento da saúde mental, de forma que, esta questão possa fazer total diferença no processo de recuperação ao convívio social, fazendo assim, com que o paciente crie uma forma de esperança fundamentado na crença em um ser superior. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2010 e 2019, totalizando 6 artigos. Resultados e Discussão: Os estudos mostram que a religiosidade entre familiar e pacientes psiquiátricos vivencias religiosas e espiritualidade, como fatos que fortalece o indivíduo no enfrentamento da doença. Pesquisas apontam que o envolvimento religioso está relacionado a melhores resultados na manutenção da saúde mental e física sentindo se assim amparados e seguros por um ser divino, apresentam menos sintomas, negações, melhor funcionamento social e consequentemente melhor qualidade de vida. Conclusão: Tendo em vista que a religiosidade pode ser fator de saúde e de qualidade de vida, podendo ser benéfica a saúde mental ou não, com determinado sentimentos gerando mal-estar ao invés de bem-estar. Há algumas religiões que podem prejudicar a saúde promover ou desencorajar o bem-estar psicológico. A partir do que foi exposto pode ser considerado que a religiosidade e a espiritualidade são fundamentalmente importantes para aproximação entre os profissionais de saúde e os pacientes em saúde mental, com isso os profissionais de saúde mais preparados para lidar com esse paciente reconhecendo as diferenças e limitações de ambos.
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