AUTOPERCEPÇÃO E SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DE SAÚDE DE IDOSOS ACOMPANHADOS POR UMA EQUIPE DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

  • Rafael Antônio Veloso Caixeta rafaelcaxeta18@hotmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Lilian Rigo lilian.rigo@imed.edu.br
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Raissa Rigo Grabin raissagarbin@hotmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Caio Luiz Lins-Candeiro caiocandeiro@yahoo.com.br
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Luiz Renato Paranhos paranhos.lrp@gmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.74

Palavras-chave:

Saúde do Idoso, Doença Crônica, Autocuidado, Satisfação do Paciente, Estratégia Saúde da Família, Serviços de Saúde para Idosos

Resumo

O visível processo de envelhecimento da população mundial está diretamente associado à longevidade da população brasileira e, isto ocorre simultaneamente com o movimento de humanização e ampliação do cuidado na Saúde Pública. A assistência ao idoso deve visar a manutenção de seu estado de saúde e a harmonia com sua família e a comunidade, além da sua independência psicológica e funcional. A inserção da Estratégia Saúde da Família tem papel fundamental no processo de cuidado da população idosa, porque quando o indivíduo, em razão de alguma incapacidade, não pode se deslocar até o serviço de saúde, a equipe realiza atividade externas, garantindo saúde e qualidade de vida. Pois, entender o que os idosos valorizam e como vivenciam suas questões de saúde, suas relações sociais, seu convívio familiar, seu lazer, seu trabalho e, ainda, o acesso às suas necessidades básicas pode direcionar os processos de trabalho das equipes na perspectiva da promoção da saúde, auxiliando os atuais e futuros idosos a viverem esta etapa e implantar ações que concretizem a mudança do modelo de assistência à saúde no Brasil, contempladas nas políticas públicas. Objetivo: Analisar o perfil de idosos sob acompanhamento de equipes da Estratégia Saúde da Família e a influência de doenças crônicas autorreferidas nas variáveis sociodemográficas, descrevendo a autopercepção e a satisfação com a qualidade de sua saúde. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal realizada com 301 idosos deu um município do sul do Brasil. Os dados foram coletados por um questionário baseado no estudo Saúde, Bem- Estar e Envelhecimento, adaptado pelos pesquisadores e uma escala lúdica, para avaliar a satisfação com a saúde. Para a análise estatística, foi utilizado o teste χ2 (p<0,05). Resultados: Com relação à avaliação cognitiva, a maioria da população foi classificada  como  independente  (86,4%),  não necessitando de auxílio de cuidador para responder o questionário. A população foi predominantemente feminina (55,8%), branca (64,8%), casada (51,2%) e católica (82,1%). Ainda, 47,5% consideraram seu estado de saúde atual como regular. Com relação à satisfação  com  a  saúde,  72,4%  sentiam-se  felizes,  mesmo  tendo  relatado  possuir,  no  mínimo,  um problema de saúde crônico (58,5%). Conclusão: A presença de doenças crônicas foi relatada pela maioria dos entrevistados, com a prática de automedicação significativamente mais frequente nestes idosos. Apesar disto, o grau de satisfação com suas condições de saúde foram referidos de forma predominantemente positiva, tanto em relação ao ano anterior quanto quando comparado a outras pessoas da mesma idade.

Publicado

04-06-2019
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Como Citar

VELOSO CAIXETA, R. A. .; RIGO, L. .; RIGO GRABIN, R. .; LINS-CANDEIRO, C. L. .; PARANHOS, L. R. . AUTOPERCEPÇÃO E SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE DE SAÚDE DE IDOSOS ACOMPANHADOS POR UMA EQUIPE DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 74, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.74. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/185. Acesso em: 27 abr. 2024.