ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PRÉ-NATAL REALIZADO NA REDE PÚBLICA E PARTICULAR: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
10.24281/rremecs.2019.06.03a05.XVIsenfiesc.10Palavras-chave:
Pré-Natal, Qualidade, AssistênciaResumo
O pré-natal possibilita a supervisão e os cuidados do profissional à mulher, onde garante a saúde da mãe e do filho durante toda a gestação, identifica fatores de risco e define tratamento apropriado para possíveis afecções, contribuindo para um desfecho satisfatório materno e perinatal. Objetivo: Caracterizar com base na literatura a assistência de enfermagem oferecida às gestantes durante o pré-natal a nível público e particular. Metodologia: Estudo de revisão da literatura, de abordagem quanti-qualitativa. Os artigos selecionados estavam disponíveis nas bases de dados eletrônicos SCIELO, BIREME e Google Acadêmico. Foram utilizados apenas artigos em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2016 e 2018, totalizando 19 artigos. Discussão Teórica: Uma pesquisa realizada com gestantes mostra que 48,7% delas realizaram o pré-natal nos serviços públicos e 51,3% nos serviços particulares de saúde. No serviço público apenas 35% das gestantes ficaram satisfeitas com o atendimento, ao passo que, no serviço particular a satisfação das mulheres teve um resultado de 72%. Ter conhecimento técnico-científico é um critério de grande relevância para a assistência da atenção em saúde. A atenção e qualificação que os profissionais devem oferecer durante as consultas são valores imprescindíveis e afáveis, onde será possível alcançar o objetivo primordial no propósito de minimizar episódios com desfechos prejudiciais, direcionando esse atendimento na compreensão das necessidades particulares de cada mulher. O acesso assistencial registrado durante as consultas mostram os serviços já realizados e os cuidados contínuos que devem ser oferecidos. Entretanto, quando incompletos e/ou não realizados revelam uma fragilidade por parte dos profissionais. No Tocantins mostra que cerca de 38% das gestantes iniciaram o pré-natal até a 12ª semana. Quanto à satisfação das mulheres em relação à assistência durante o pré-natal 29% relataram como ‘adequadas’ e 68% como ‘inadequadas’, dados preocupantes para uma assistência que pode evitar muitas complicações se realizada de maneira correta. Ainda que os serviços de saúde oferecidos tenham uma ampla cobertura na assistência ao pré-natal, a qualidade do cuidado, em muitos casos, ainda deixa a desejar e preocupa a qualidade da assistência prestada. Considerações Finais: Diante desse processo o enfermeiro possui o importante papel de garantir em todos os níveis que sua assistência será de qualidade, deve estar atento a prestar uma assistência a paciente, além de compreender as questões expostas do acompanhamento à gestação a fim de obter maior qualidade na adesão ao pré-natal, garantindo-lhe qualidade na assistência e melhor resultado obstétrico e perinatal.
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