Revisão de literatura: ventilação mecânica não-invasiva

Autores

  • Jacinara Santos e Silva jacinarasilva707@hotmail.com
    Discente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí
  • Jéssica da Silva Andrade jessicaandrade8449@hotmail.com
    Discente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí
  • Leandro Augusto Almeida leandroaugustoalmeida74@gmail.com
    Docente do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.8

Palavras-chave:

Ventilação Pulmonar, Criança, Suporte Ventilatório

Resumo

A ventilação mecânica não invasiva (VNI) surgiu como meio de auxiliar a ventilação pulmonar. Não é necessário o uso de um tubo endotraqueal preservando assim as vias aéreas de agravos como os mecanismos de defesa, linguagem, deglutição, lesões pulmonares e também de outros sistemas. O fisioterapeuta capacitado deve ter conhecimentos e domínio do manuseio dessas técnicas com critérios específicos para definir o uso da VNI. O objetivo deste estudo foi identificar as vantagens e desvantagens do uso da ventilação mecânica não invasiva em pacientes pediátricos. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Lilacs, SciELO e Bireme selecionando artigos relevantes ao tema entre os anos de 2007 a 2014. É contraindicada em casos de cirurgia abdominal, trauma ou deformidade facial, obstrução total de vias aéreas superiores, ausência de reflexo de proteção de via aérea, pneumotórax não drenado, encefalopatia severa, hemorragia digestiva e instabilidade hemodinâmica. Essa modalidade tem suas limitações quanto ao uso em pacientes totalmente dependentes da ventilação mecânica e indivíduos com estado de consciência e agitação continua pois é importante a cooperação para o sucesso da conduta fisioterapêutica com utilização da VNI. A aplicação é realizada por meio de máscaras nasais ou faciais, diminuindo o trabalho muscular e melhorando a troca gasosa por recrutamento de alvéolos hipoventilados, preserva as barreiras de defesa natural, reduz a necessidade de sedação, é capaz de impedir a intubação orotraqueal e suas devidas complicações, reverte o quadro de atelectasias, promove reexpansão pulmonar, facilita o fluxo de ar para regiões com acúmulo de secreção e maior resistência, aumenta a complacência pulmonar e diminui trabalho respiratório promovendo bem- estar do paciente. O estudo mostra que a ventilação não invasiva realizada pela fisioterapia é capaz de proporcionar uma melhoria na qualidade de vida evitando agravos para a necessidade de uma ventilação invasiva.

Publicado

04-09-2019
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Como Citar

SANTOS E SILVA, J. .; SILVA ANDRADE, J. da .; AUGUSTO ALMEIDA , L. . Revisão de literatura: ventilação mecânica não-invasiva. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 8, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.8. Disponível em: https://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/275. Acesso em: 27 abr. 2025.