TY - JOUR AU - Pereira Jorge da Silva, Izabelly Virginia AU - Barbosa da Silva, Hosana AU - Nascimento da Silva, Rayane AU - Meneses Freire, Vitória Lorrayne AU - Silva Dantas, Raissa Mayara da AU - Oliveira Leite, Kenia Anifled de PY - 2021/12/09 Y2 - 2024/03/29 TI - COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMAGEM E A PESSOA SURDA JF - Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde JA - Revista Remecs VL - IS - SE - Resumos DO - UR - http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/781 SP - 129 AB - <p>Diante da importância da comunicação durante a consulta de enfermagem, percebe-se uma grande lacuna entre o profissional e a pessoa com deficiência auditiva pela dificuldade de entendimento da linguagem não verbal durante a assistência, dificultando o acesso do paciente aos serviços de saúde e deixando um sentimento de angústia nos enfermeiros pela sensação de incapacidade na transmissão de sua mensagem. Objetivos: Descrever os aspectos que interferem na comunicação entre enfermeiro e paciente com deficiência auditiva durante assistência à saúde. E especificamente: conhecer a preparação dos enfermeiros quanto ao uso de técnicas de comunicação não verbal no atendimento específico à pessoa surda. Material e Método: Foi realizada pesquisa exploratória, descritiva de abordagem qualitativa com enfermeiras na Estratégia Saúde da Família do Distrito Sanitário II na Cidade de Campina Grande - PB, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), tendo sido utilizada como recurso para coleta de dados uma entrevista com roteiro &nbsp;semiestruturado.&nbsp; Para &nbsp;a &nbsp;análise &nbsp;dos &nbsp;dados &nbsp;foi adotada &nbsp;a &nbsp;técnica &nbsp;de análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados e Discussões: Apontaram três categorias temáticas, Categoria Temática 1&nbsp; - Comunicação entre enfermeiro e paciente com &nbsp;deficiência auditiva, sendo que esta apontou uma Subcategoria descrita como necessidade da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); categoria Temática 2 - Estratégia de comunicação na assistência à saúde das pessoas surdas, e Categoria Temática 3: Dificuldades da Comunicação&nbsp; e sua relação com o acolhimento a usuários surdos, apresentando grande grau de dificuldade no perfil dos profissionais na assistência à saúde dos surdos sendo notório a importância em estabelecer LIBRAS como capacitação profissional. Implicações para Enfermagem: Existem fatores que dificultam a comunicação entre enfermeiro e a pessoa surda, como ausência de domínio de LIBRAS, presença ou não de um intérprete e relação com o sigilo profissional, entre outros. Além disso, estratégias diversas são moldadas pelo profissional buscando favorecer maior integração com o paciente surdo, contudo fator primordial a ser superado é a ausência de preparo formal em LIBRAS pelo enfermeiro, bem como uma reflexão acerca de políticas públicas que proporcionem a garantia de acesso e inclusão adequada de deficientes auditivos à assistência em saúde. Conclusão: É imprescindível uma reflexão sobre essa problemática, reforçando a aplicabilidade dos critérios legais entre eles a inclusão das LIBRAS na formação acadêmica como necessidade, bem como repensar as políticas públicas de inclusão a este segmento populacional, como forma de garantir acessibilidade e um acolhimento adequado aos serviços de saúde.</p> ER -