TY - JOUR AU - Pereira da Silva, Milena Conceição AU - Campos Ribeiro Júnior, José Luiz de AU - Carvalho Silva, Thayná Karollyne AU - Lucena, Thais Monteiro de AU - Vasconcelos Gomes, Roseane Lins AU - Farias de Queiroz Frazão, Cecília Maria PY - 2021/12/09 Y2 - 2024/03/29 TI - SIMULAÇÃO CLÍNICA NO ENSINO REMOTO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA JF - Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde JA - Revista Remecs VL - IS - SE - Resumos DO - UR - http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/706 SP - 54 AB - <p>A simulação clínica é uma estratégia de ensino e aprendizagem que objetiva o desenvolvimento de competências para tomada de decisão em saúde baseada em evidência. A simulação clínica projeta ambientes controlados, no qual o aluno realiza ações reais sem acarretar riscos ao paciente. Os avanços tecnológicos possibilitam a incorporação de ferramentas que auxiliam na elaboração de cenários mais realísticos, à exemplo de um serviço de teleconsulta, promovendo maior proximidade com a realidade e engajamento dos estudantes no contexto proposto.&nbsp;&nbsp; Objetivo: Relatar a experiência de alunos do programa institucional de monitoria na vivência remota da simulação clínica &nbsp;sobre &nbsp;teleconsulta &nbsp;de &nbsp;Enfermagem &nbsp;ao &nbsp;paciente &nbsp;acometido&nbsp; por &nbsp;insuficiência&nbsp; renal&nbsp; crônica. Material e Método: Estudo descritivo do tipo relato de experiência. A simulação clínica ocorreu de forma remota no mês de julho de 2021, utilizando-se a plataforma Google Meet. Abordou-se a seguinte temática: “Teleconsulta de Enfermagem ao Paciente com Insuficiência Renal Crônica”. O público alvo foi &nbsp;composto &nbsp;por &nbsp;estudantes &nbsp;do&nbsp; quinto &nbsp;período &nbsp;do&nbsp; Curso &nbsp;de&nbsp; Graduação&nbsp; em &nbsp;Enfermagem &nbsp;da Universidade &nbsp;Federal &nbsp;de &nbsp;Pernambuco. &nbsp;Resultados &nbsp;e &nbsp;discussão: &nbsp;A &nbsp;simulação&nbsp; clínica&nbsp; dividiu-se&nbsp; em quatro momentos. No primeiro momento, o professor conduziu o briefing, apresentando o cenário de teleconsulta e as informações clínicas pertinentes antes do início da encenação. No segundo, o enfermeiro, representado pelo estudante, interagiu com a abordagem terapêutica com os atores da cena: o paciente e o técnico de enfermagem, interpretados pelos monitores. No terceiro momento, houve o questionamento dos autores sobre a necessidade de administração de medicamentos, numa situação de urgência, no cateter de hemodiálise duplo lúmen para o estudante-enfermeiro. Por fim, aconteceu debriefing onde foram levantados alguns questionamentos e discutida a prática simulada. Utilizou-se &nbsp;a &nbsp;plataforma &nbsp;Mentimeter &nbsp;para &nbsp;melhor &nbsp;gerenciamento &nbsp;das &nbsp;perguntas&nbsp; e&nbsp; respostas. &nbsp;A simulação clínica proporciona melhor associação entre teoria e prática, ajudando no desenvolvimento do pensamento crítico do aluno, sua segurança e proatividade nos procedimentos e tomada de decisão durante os desafios da prática assistencial, além de favorecer melhor compreensão dos assuntos abordados nas aulas. Conclusão: A estratégia da simulação clínica na monitoria se prova como maneira complementar no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo no crescimento analítico, crítico e criativo dos alunos e dos monitores, além de possibilitar maior conhecimento, inclusão e engajamento dos meios digitais no processo de ensino. Implicações para Enfermagem: Por meio da simulação clínica realizadas em conjunto com estudantes, monitores e docentes de Enfermagem foi possível desenvolver &nbsp;habilidades &nbsp;de &nbsp;comunicação &nbsp;e &nbsp;gestão &nbsp;do&nbsp; cuidado, &nbsp;e &nbsp;exercitar &nbsp;o &nbsp;pensamento &nbsp;crítico- reflexivo na resolução de problemas. A participação de monitores de Enfermagem nesse processo contribuiu para ampliar as experiências acadêmicas e melhorar a qualidade de ensino.</p> ER -