REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO OU SUSPEITOS DE COVID-19
Palavras-chave:
Parada cardiopulmonar, Coronavírus, Equipamentos de ProteçãoResumo
Os processos que envolvem a tomada de decisão para sustentar as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar necessitam ser individualizados nos Departamentos de Emergência e Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os Coronavírus são infecções do trato respiratório e intestinal de seres humanos. Uma grande parte destes vírus apresentam baixa patogenicidade e alta transmissibilidade, levando a sinais e sintomas similares a de um resfriado, podendo ser mais graves em grupos de risco. A RCP é um procedimento considerado como ação de maior emergência entre as ações em saúde, e passível de ocorrência em pacientes diagnosticados com COVID-19 que evoluem com PCR. Particularmente quanto ao risco maior de formação de aerossóis durante as manobras de compressão torácica externa e ventilação, oferecendo risco significativo de contaminação para a equipe assistente. Objetivo: mapear a produção de conhecimento e tecer considerações sobre as principais atualizações e recomendações para o manejo de paciente em Parada Cardiorrespiratória, diagnosticados ou com suspeita de COVID-19. Método e Método: Revisão narrativa da literatura. A fonte de informação foi composta por publicações relevantes da literatura, realizada no mês de junho de 2021, a partir da síntese narrativa das evidências sobre as principais atualizações para a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pacientes suspeitos ou com diagnósticos confirmados de COVID-19, contidas nas principais diretrizes e recomendações oficiais divulgadas pelos órgãos vinculados à área da saúde brasileira e internacional. Resultados e Discussão: Essas diretrizes tratam das características peculiares dos cuidados em saúde ao paciente com suspeita ou diagnosticados com COVID-19, mas também destacam medidas de autoproteção fundamentais para a segurança do paciente e equipe multidisciplinar. As recomendações são baseadas em uma avaliação de risco realizado pela Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (ILCOR) com base em evidências da literatura revisada por pares sobre o quão alto é o risco potencial de transmissão da SARS-CoV-2 para equipe de saúde assistente, particularmente no que diz respeito a transmissão através de aerossóis produzidos durante as medidas de ressuscitação. Conclusão: O risco de infecção para profissionais de saúde da equipe assistente que atua no enfrentamento da doença é real e muitos já morreram. É consenso que as manobras de RCP são ações geradoras de aerossóis, com potencial de infectar os profissionais de saúde. Os esforços para manter a integridade do EPI são essenciais durante a RCP. Em pacientes com múltiplas comorbidades e não retorno da circulação espontânea, uma política sensata de não iniciar ou não continuar a RCP deve ser adotada. Implicações para a Enfermagem: Riscos de infecção apresentados pela Covid-19 influenciem vários aspectos do manejo da PCR, os princípios básicos da RCP permanecem os mesmos. As modificações incluem uma maior ênfase na segurança dos profissionais de saúde e no uso de EPI adequado.
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