SIMULAÇÃO CLÍNICA NO ENSINO REMOTO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Milena Conceição Pereira da Silva milena.pereirasilva@ufpe.br
  • José Luiz de Campos Ribeiro Júnior luiz.camposj@ufpe.br
  • Thayná Karollyne Carvalho Silva thayna.carvalho@ufpe.br
  • Thais Monteiro de Lucena thais.mlucena@ufpe.br
  • Roseane Lins Vasconcelos Gomes roseane.vasconcelos@ufpe.br
  • Cecília Maria Farias de Queiroz Frazão cecilia.fqueiroz@ufpe.br

Palavras-chave:

Simulação de Paciente, Educação em Saúde, Tecnologias em Saúde

Resumo

A simulação clínica é uma estratégia de ensino e aprendizagem que objetiva o desenvolvimento de competências para tomada de decisão em saúde baseada em evidência. A simulação clínica projeta ambientes controlados, no qual o aluno realiza ações reais sem acarretar riscos ao paciente. Os avanços tecnológicos possibilitam a incorporação de ferramentas que auxiliam na elaboração de cenários mais realísticos, à exemplo de um serviço de teleconsulta, promovendo maior proximidade com a realidade e engajamento dos estudantes no contexto proposto.   Objetivo: Relatar a experiência de alunos do programa institucional de monitoria na vivência remota da simulação clínica  sobre  teleconsulta  de  Enfermagem  ao  paciente  acometido  por  insuficiência  renal  crônica. Material e Método: Estudo descritivo do tipo relato de experiência. A simulação clínica ocorreu de forma remota no mês de julho de 2021, utilizando-se a plataforma Google Meet. Abordou-se a seguinte temática: “Teleconsulta de Enfermagem ao Paciente com Insuficiência Renal Crônica”. O público alvo foi  composto  por  estudantes  do  quinto  período  do  Curso  de  Graduação  em  Enfermagem  da Universidade  Federal  de  Pernambuco.  Resultados  e  discussão:  A  simulação  clínica  dividiu-se  em quatro momentos. No primeiro momento, o professor conduziu o briefing, apresentando o cenário de teleconsulta e as informações clínicas pertinentes antes do início da encenação. No segundo, o enfermeiro, representado pelo estudante, interagiu com a abordagem terapêutica com os atores da cena: o paciente e o técnico de enfermagem, interpretados pelos monitores. No terceiro momento, houve o questionamento dos autores sobre a necessidade de administração de medicamentos, numa situação de urgência, no cateter de hemodiálise duplo lúmen para o estudante-enfermeiro. Por fim, aconteceu debriefing onde foram levantados alguns questionamentos e discutida a prática simulada. Utilizou-se  a  plataforma  Mentimeter  para  melhor  gerenciamento  das  perguntas  e  respostas.  A simulação clínica proporciona melhor associação entre teoria e prática, ajudando no desenvolvimento do pensamento crítico do aluno, sua segurança e proatividade nos procedimentos e tomada de decisão durante os desafios da prática assistencial, além de favorecer melhor compreensão dos assuntos abordados nas aulas. Conclusão: A estratégia da simulação clínica na monitoria se prova como maneira complementar no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo no crescimento analítico, crítico e criativo dos alunos e dos monitores, além de possibilitar maior conhecimento, inclusão e engajamento dos meios digitais no processo de ensino. Implicações para Enfermagem: Por meio da simulação clínica realizadas em conjunto com estudantes, monitores e docentes de Enfermagem foi possível desenvolver  habilidades  de  comunicação  e  gestão  do  cuidado,  e  exercitar  o  pensamento  crítico- reflexivo na resolução de problemas. A participação de monitores de Enfermagem nesse processo contribuiu para ampliar as experiências acadêmicas e melhorar a qualidade de ensino.

Publicado

09-12-2021
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Como Citar

PEREIRA DA SILVA, M. C.; CAMPOS RIBEIRO JÚNIOR, J. L. de .; CARVALHO SILVA, T. K. .; LUCENA, T. M. de .; VASCONCELOS GOMES, R. L. .; FARIAS DE QUEIROZ FRAZÃO, C. M. . SIMULAÇÃO CLÍNICA NO ENSINO REMOTO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 54, 2021. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/706. Acesso em: 13 jan. 2025.