PRÁTICAS EDUCATIVAS: LIMITAÇÕES DO ENFERMEIRO E AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

Autores

  • Mariana Andrade de Freitas marianapc2@hotmail.com
  • Ana Bruna Gomes da Silva anabrunagomes@gmail.com
  • Estefani Alves Melo estefalves17@gmail.com
  • Lígia Xavier de Lima ligia.xavier@urca.br
  • Maria Letícia Araújo Noronha leticiaaraujo84@hotmail.com
  • Patrícia Pereira Tavares Alcântara enfermeira.tavares.81@gmail.com

Palavras-chave:

Agentes Comunitários de Saúde, Enfermeiro, Educação

Resumo

O conceito de educação em saúde está ancorado na definição de promoção de práticas saudáveis que tratam de processos que abrangem a participação de toda a população no contexto de sua vida cotidiana e não apenas das pessoas sob o risco de adoecer. Essa noção está baseada em um conceito de saúde considerado como um estado positivo e dinâmico de busca de bem-estar integral. Dentre os profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), o Enfermeiro e os Agentes Comunitários   de   Saúde   (ACS)   destacam-se   por   desenvolverem   práticas   educativas   junto   à comunidade. Contudo, deparam-se com atitudes, valores e crenças diversas das pessoas sob sua responsabilidade, bem  como dificuldades no desenvolvimento das atividades educativas. Objetivo: Identificar na literatura quais as dificuldades do enfermeiro e do ACS sobre as práticas educativas em saúde  no  contexto  da  ESF.  Material  e  Método:  Trata-se  de  uma  revisão  narrativa  realizada  em setembro de 2021 no banco de dados das bibliotecas eletrônicas SciELO e LILACS, utilizando a seguintes descritores: Agentes Comunitários de Saúde AND Enfermeiro AND Educação, foram identificados 24 estudos. Após a leitura na íntegra, verificou-se que apenas 6 artigos era de interesse do objeto de estudo proposto.  Resultados e Discussão: Evidenciou-se que a falta de capacitação limita o conhecimento do ACS e do enfermeiro prejudicando a oferta de orientações e informações sobre determinados   assuntos.   Verificou-se   também,   a   inexistência   de   momentos   para   troca   de conhecimentos e compartilhamento de dúvidas entre toda a equipe da ESF, e que esses profissionais, muitas vezes, sentem-se impotentes e queixam-se que suas orientações não geram mudança de conduta da população. Neste sentido, faz-se necessário articular ações de formação permanente dos profissionais  da  ESF,  a  fim  de  que  possam  compartilhar  as  limitações,  os  conhecimentos  e informações, propiciando o desenvolvimento de ações mais efetivas. Conclusão: Diante do exposto, torna-se necessário um maior número de capacitações para os profissionais das equipes ESF sobre temas oriundos de demandas dos profissionais, assim como, momentos de discussão com toda a equipe para elaboração de atividades de promoção e educação em saúde para a comunidade. Implicações para a Enfermagem: O enfermeiro, como membro integrante da equipe de saúde da família, deve prestar assistência integral com ações que objetivem a promoção e a proteção da saúde, nesta perspectiva as ações de educação em saúde são estratégias importantes para o cuidado continuado, qualidade de assistência e prevenção de agravos, sendo uma das principais funções do enfermeiro da ESF juntamente com o ACS e outros membros da equipe.

Publicado

09-12-2021
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Como Citar

ANDRADE DE FREITAS, M.; GOMES DA SILVA, A. B. .; ALVES MELO, E. .; XAVIER DE LIMA, L. .; ARAÚJO NORONHA, M. L. .; TAVARES ALCÂNTARA, P. P. . PRÁTICAS EDUCATIVAS: LIMITAÇÕES DO ENFERMEIRO E AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 44, 2021. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/696. Acesso em: 16 jan. 2025.