ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM TERAPIA INTENSIVA
Palavras-chave:
Enfermagem, Parada cardíaca, Unidade de terapia intensivaResumo
A parada cardiorrespiratória (PCR) é caracterizada pela deficiência de oxigenação devido à interrupção da função respiratória e circulatória é uma emergência muito comum em unidades de terapia intensiva devido à gravidade e a instabilidade hemodinâmica dos pacientes. Está dividida em quatro ritmos sendo eles: assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso e atividade elétrica sem pulso. Objetivo: Identificar a atuação da enfermagem durante o atendimento de parada cardiorrespiratória em uma unidade de terapia intensiva. Material e Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca da atuação da equipe de enfermagem durante parada cardiorrespiratória em unidade de terapia intensiva, onde foram realizadas 6 etapas: identificação do tema e do objetivo, estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão. Após a definição do tema e objetivo, realizou-se a busca por meio da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão adotados foram: artigos publicados nos anos de 2016 a 2021, em idioma português, disponíveis gratuitamente, na íntegra e online. Foram excluídos artigos sem relação com o objetivo proposto e repetidos nas bases de dados. Os descritores foram selecionados por meio do DeCs - Descritores em Ciências da Saúde, sendo eles selecionados a partir do objetivo de pesquisa. Os descritores selecionados foram: Enfermagem, Parada Cardíaca, Unidade de Terapia Intensiva. Resultados e Discussão: Obteve-se 93 resultados através da BVS com uso dos descritores. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 4 artigos que constituíram a amostra deste estudo. Verifica-se que a equipe de enfermagem além de possuir conhecimento sobre a constatação de uma PCR deve saber executar as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), bem como conhecer as medicações e as vias utilizadas durante o manejo da PCR. Além disso, os profissionais da enfermagem devem após a reversão da PCR executar a estabilização hemodinâmica, controle dos sinais vitais e ainda atentar-se a possíveis complicações pós-parada. É necessário que as instituições de saúde ofertem educação continuada para os profissionais, visto que em alguns casos os a equipe de enfermagem apresenta dificuldade para identificação do ritmo da parada. Conclusão: Foi possível concluir que os profissionais de enfermagem necessitam de constantes atualizações sobre a temática, visto que a PCR possui alta incidência no ambiente intensivo, justificando-se pela gravidade hemodinâmica dos pacientes. Os profissionais de enfermagem necessitam de agilidade e capacitação frente a essa emergência, diante isso, as instituições devem incentivar a educação continuada da equipe sobre a temática favorecendo a qualidade da assistência prestada. Implicações para a Enfermagem: O estudo gera implicações favoráveis para a enfermagem buscando disseminar o conhecimento sobre a atuação da equipe frente a uma parada cardiorrespiratória em unidades de terapia intensiva.
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