A IMPORTÂNCIA DA IMUNIZAÇÃO DA GESTANTE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Palavras-chave:
Gestantes, Imunização, Profissional de SaúdeResumo
As primeiras vacinas foram descobertas há mais de duzentos anos e atualmente desempenham um papel insubstituível na prevenção e controle de doenças transmissíveis, sendo a única forma de preveni-las. Em gestantes sua indispensabilidade amplia-se, pois irá proteger tanto a mãe quanto o bebe, visto que ele não está apto a produzir seus próprios anticorpos. Nos serviços públicos, esse processo é iniciado na Assistência Pré-natal, inserida na Atenção Básica, tornando-se fundamental o estímulo e o exercício dessa prática em saúde. Objetivo: Entender a importância da imunização durante o período gestacional e a contribuição das orientações do profissional de enfermagem da Rede Básica nesse âmbito. Material e Método: O presente estudo, trata-se de uma revisão da literatura de caráter exploratório, extraído dos portais Scientific Electronic Library Online (Scielo), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Ministério da Saúde, com o período de datação de 2016 a 2021, descartando-se documentos estrangeiros e materiais com pouca ou nenhuma relevância na construção teórica. Resultados e Discussão: O Programa Nacional de Imunização (PNI), é responsável pelas ações sobre imunização, inclusive no período gestacional, puerperal e na pré- concepção, fazendo menção da importância dos dois últimos, que por vezes são negligenciados. Ao longo do ciclo gravídico, dentro da esfera pública, são oferecidos gratuitamente os imunizantes contra tétano e difteria (dT), tétano, difteria e coqueluche (dTpa), hepatite B e Influenza que protegem contra as formas graves dessas infecções. Em determinadas situações pode-se recomendar outras vacinas específicas, mesmo não estando disponíveis no Sistema Único de Saúde, por isso a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca a contribuição do profissional de saúde como orientador na desconstrução de um paradigma e como colaborador para obter um maior alcance no público-alvo. Conclusão: Desse modo, torna-se essencial que a gestante complete o esquema de vacinação, mas que, sobretudo, seja bem orientada e estimulada, precisamente em todo ciclo gravídico-puerperal, pelo profissional que a acompanha, visto que a imunização do feto/neonato ocorre de forma passiva por via transplacentária e por amamentação, até que o mesmo tenha seu sistema imunológico completamente maturado e possa iniciar plenamente seu próprio calendário vacinal. Implicações para a Enfermagem: A sapiência de todo processo gravídico-puerperal é dever do profissional e direito da gestante, cursando com benefícios mútuos e bilaterais. Isso implica dizer que, além de uma menor taxa de morbimortalidade materno-fetal e uma qualidade de vida satisfatória para o grupo mencionado, o cumprimento dessa estratégia garante um melhor êxito na taxa de cobertura vacinal.
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