A CRIANÇA PORTADORA DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Palavras-chave:
Esclerose Múltipla, Enfermagem, Diagnósticos de Enfermagem, Intervenções de Enfermagem, Assistência de EnfermagemResumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição em que o portador apresenta certos comportamentos e ações que o diferenciam das demais pessoas. Algumas dessas condições são: desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal; o enfermeiro é essencial para o diagnóstico, acompanhamento e tratamento desse paciente, visto que não se tem um tratamento específico e eficaz; esse transtorno afeta principalmente meninos em uma proporção de 3 a 4 meninos para uma menina. Objetivo: Refletir sobre as condutas que os profissionais de enfermagem podem tomar para atender melhor crianças portadoras do Transtorno Do Espectro Autista, promovendo melhor acolhimento do paciente e de seus familiares. Material e Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura sobre assistência de enfermagem a crianças portadoras do transtorno do espectro autista, para a busca dos artigos utilizados, recorreu-se a bases de dados de artigos científicos na área da saúde como a Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Resultados e Discussão: O tratamento do autismo precisa ser multidisciplinar, contando com diagnóstico precoce e terapias comportamentais, educacionais e familiares. Essas atividades podem reduzir os sintomas e fornecer base para o desenvolvimento e o aprendizado. Também são associados medicamentos antipsicóticos. Compõem essa equipe: Fonoaudiólogo, Terapeuta ocupacional, Psicólogo clínico, Neurologista, Psiquiatra, Pediatra e Enfermeiro. O enfermeiro tem como principal ação diante do autismo, “o cuidar”, tendo a atenção voltada não só para o indivíduo com autismo, mas também ao que ele representa para a família ou cuidador. O enfermeiro deverá tentar diminuir, através do contato com a família, o medo do preconceito diante da sociedade e o sentimento de inferioridade perante o transtorno do filho, como ainda é visto culturalmente. Conclusão: Concluímos que o enfermeiro presta um cuidado não só para a criança, mas também para a sua família, o enfermeiro é um agente terapêutico que deve buscar uma melhor qualidade de vida buscando assistência e acolhimento, além disso deve-se orientar a família sobre os cuidados que importante para o desenvolvimento físico e mental. Contribuições para a Enfermagem: O enfermeiro tem que se qualificar cada vez mais para saber reconhecer sinais do Transtorno do Espectro Autista e poder proporcionar uma assistência de qualidade ao paciente e seus familiares. O acolhimento, o olhar diferenciado e individualizado ao paciente e familiares faz uma grande diferença na resposta dele ao tratamento.
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