INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SAÚDE DO HOMEM

Resumo

A terminologia Infecção Sexualmente Transmissível (IST), passou a ser adotada em substituição à expressão Doença Sexualmente Transmissível (DST), no intuito de destacar a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. As IST são causadas por  vírus,  bactérias ou  outros  microrganismos, transmitidos principalmente pelo  contato sexual (vaginal, anal e/ou oral) sem o uso de preservativo masculino ou feminino e por uma pessoa que esteja infectada. A transmissão pode ainda acontecer de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação (transmissão vertical), pela utilização de seringas, agulhas ou outro material perfuro cortante partilhado. Objetivo: Enfatizar sobre as IST e suas consequências na saúde do homem. Material e Método: Trata-se de um estudo bibliográfico, onde foram utilizados artigos publicados em língua portuguesa entre 2015 a 2021 disponibilizados nas bases de dados SciELO e Latindex. Para realizar a busca dos artigos, foram utilizados os  descritores: Infecção Sexualmente Transmissível, Saúde do Homem, Cuidado à Saúde. Resultados e Discussão: As IST podem ser reconhecidas por meio de sinais e sintomas em comum, que constituem os diagnósticos sindrômicos. Isso permite a instituição de tratamento para as principais doenças por grupo, como terapia combinada, reduzindo o número de pacientes não tratados. E quando adentramos no universo masculino, vemos comprovadamente através de pesquisas, que os homens são extremamente resistentes no quesito cuidado da sua saúde, devido a sentimentos arraigados, onde o preconceitos, o medo, a vergonha, e causas comportamentais como a impaciência, o descuido, prioridades de vida, e ainda com as questões relacionadas com a forma de organização dos serviços de saúde. Pesquisas ainda demonstram que os fatores ligados ao gênero exercem forte influência, muitas vezes até como obstáculo de promoção a saúde do homem. Conclusão: A necessidade de repensar sobre a Política de Saúde do Homem, para que seja trabalhada com o objetivo de envolve-lo no processo saúde/doença e que os profissionais entendam as suas particularidades, proporcionando meios para compreensão e adoção de estratégias que visem resultados efetivos dentro desta Política de Saúde. Mudando assim as estatísticas de casos em estágios avançados de IST entre o homens do nosso país. Contribuições para a Enfermagem: Precisamos cada vez mais de profissionais de Enfermagem capacitados que garantam educação em saúde, políticas intersetoriais que de forma possa integrar os homens no cuidado à saúde.