Radiologia e ciência cognitiva: os avanços tecnológicos e a neurociência
DOI:
10.24281/revremecs2526-2874.2018.3.5.43-53Palavras-chave:
Radiologia, Ciência Cognitiva, Tecnologia, CérebroResumo
O presente artigo é uma tentativa de reflexão sobre a relevância da radiologia no processo de transformação nos estudos das ciências cognitivas, a partir da segunda metade do século XIX. Desta forma, procurou-se explorar os procedimentos produzidos pela tecnologia de mapeamento do cérebro, como sendo fator fundamental no entendimento de como são as funções cerebrais e como o cérebro aprende. Para esta reflexão, o objetivo é trazer os processos de desenvolvimento técnico e teórico de equipamentos da radiologia que foram capazes de contribuir para os estudos das ciências cognitivas. Partiu-se da hipótese de que só a partir do desenvolvimento da área de radiologia que foi possível o avanço nos estudos das funções do cérebro. Espera-se que tais reflexões abram caminhos para novas pesquisas que pretendem explicar aptidões mentais como a linguagem, a memória e análises mais profundas, para descrever como os processos neuropsicológicos produzem o estado cognitivo.
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