PESSOA IDOSA HOSPITALIZADA: FRAGILIDADES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Autores

  • Jordana Carvalho Noleto remeces1@mail.com
    Egressa do Curso de Bacharel em Enfermagem do Instituto Educacional Santa Catarina
  • Maria Edinalva Guimarães da Silva mail@gmail.com
    Egressa do Curso de Bacharel em Enfermagem do Instituto Educacional Santa Catarina
  • Mayck Martins de Sousa Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso de Bacharel em Enfermagem do Instituto Educacional Santa Catarina
  • Rogério Carvalho de Figueredo mail@gmail.com
    Docente do Curso de Bacharel em Enfermagem do Instituto Educacional Santa Catarina
  • Leidiany Souza Silva leidianysouza@hotmail.com
    Docente do Curso de Bacharel em Enfermagem do Instituto Educacional Santa Catarina

DOI:

10.24281/rremecs.2019.06.03a05.XVIsenfiesc.8

Palavras-chave:

Assistência Hospitalar ao Idoso, Assistência à Pessoa Idosa, Assistência de Enfermagem ao Idoso

Resumo

Considerado como última etapa do ciclo vital, o envelhecimento compõe um processo natural, progressivo e irreversível, em que ocorrem diversas alterações fisiológicas e psicossociais. A pessoa idosa tem a internação hospitalar como um método de atenção aos idosos, que requer da enfermagem qualificação e integralidade do cuidar. Objetivo: identificar no contexto hospitalar as principais fragilidades relativas à atenção a pessoa idosa prestada pela equipe de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, de natureza qualitativa nos preceitos da revisão de literatura. Utilizou artigos extraídos das bases  de  dados  BIREME,  LILACS  e  SCIELO.  Foram pré-selecionados  35  (trinta  e  cinco) artigos, e utilizados 28 (vinte e oito), após leitura completa e verificação da compatibilidade com essa pesquisa. Discussão Teórica: O envelhecimento é visto como um processo natural, dinâmico   e   progressivo,   no   qual   acontecem   modificações   morfológicas,   fisiológicas, bioquímicas, psicossociais e comportamentais. É considerado um fenômeno mundial, seguido de alterações epidemiológicas que ocorreram nos países gradualmente. A internação hospitalar é  uma  importante  opção  no  processo  de  cuidar da pessoa idosa.  Se forem frequentes e demoradas,  as  hospitalizações  podem acarretar  danos  à  saúde  do  idoso,  como perda da qualidade de vida, e de sua capacidade funcional. Assim, para vários idosos, a hospitalização não resulta na melhoria da saúde; ao contrário, há uma ligação com o crescimento das taxas de morbidade e mortalidade, na piora do seu prognóstico e propensão ao processo de fragilização. O  cuidado  é  a  marca  do  processo  de  trabalho  de  enfermagem,  compreende-se  que  as atividades desenvolvidas por esses profissionais contemplem os aspectos multidimensionais dos idosos e proporcionem subsídios para um envelhecer saudável, baseado nos princípios de participação, independência, saúde, dignidade, auto realização, com oportunidades reais para o exercício de uma vida autônoma e ativa. Foram identificadas como fragilidades a ambiência hospitalar,   condições   mínimas   de   trabalho   para   equipe,   sobrecarga   e   desvalorização profissional; e quanto ao cuidado à pessoa idosa, a deficiente percepção sobre os aspectos emocionais  do  idoso  estão  entre  as principais fragilidades na assistência de enfermagem. Considerações Finais: O momento de hospitalização é uma condição que causa sofrimento para o idoso ocasionado não exclusivamente pelo seu adoecimento, mas também por fatores externos, principalmente relativos ao processo de trabalho e condições dos serviços de saúde. É de fundamental importância que a enfermagem desenvolva seu senso crítico, holístico e humanizado, sendo necessário associar a teoria com a prática para que realize uma assistência adequada a esse público.

Publicado

04-09-2019
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Como Citar

CARVALHO NOLETO, J. .; GUIMARÃES DA SILVA, M. E. .; SOUSA SILVA, M. M. de .; CARVALHO DE FIGUEREDO, R. .; SOUZA SILVA, L. . PESSOA IDOSA HOSPITALIZADA: FRAGILIDADES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 8, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.06.03a05.XVIsenfiesc.8. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/299. Acesso em: 13 set. 2024.

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