SÍFILIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NO ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA
DOI:
10.24281/rremecs.2019.06.03a05.XVIsenfiesc.6Palavras-chave:
Sífilis, Epidemiologia, Atenção Primária em SaúdeResumo
Atualmente o SUS tem como um dos grandes desafios a diminuição de ocorrências de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no país, principalmente a sífilis. Nos países desenvolvidos, a sífilis é uma das principais infecções transmitida pelo o ato sexual desprotegido com maior magnitude e transcendência no mundo. Objetivo: Caracterizar os principais desafios e potencialidades da Atenção Primária em Saúde no enfrentamento da sífilis. Metodologia: Pesquisa exploratória descritiva de natureza qualitativa, segundo os preceitos da revisão de literatura, utilizando artigos científicos publicados preferencialmente no período de 2013 a 2017. Discussão Teórica: Ocasionada através do Treponema pallidum, uma bactéria espiroqueta e gram-negativa, a infeção sifilítica clinicamente apresenta três tipos de fases ativas sendo elas: sífilis primária, secundária e terciária; e uma fase de latência. A infecção se manifesta através de pequenas abrasões principalmente nos órgãos genitais, quando a bactéria alcança o sistema linfático, e em passagem sanguínea pode atingir os demais órgãos. É uma patologia de fácil controle, considerando a presença de testes e análises com sensibilidade para diagnosticar, e terapêutica eficiente e baixo custo, porém enfrenta diversas barreiras nas rotinas dos serviços de saúde. A ação de melhor resultado para o enfrentamento da sífilis é a sua prevenção principalmente no incentivo ao uso de preservativos, por meio de diagnóstico em tempo oportuno, tratamento adequado e orientações educativas. Estes, realizados quase exclusivamente pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), atuantes na Atenção Primária em Saúde (APS), considerada porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Os principais desafios encontrados estão relacionados ao nível de escolaridade da população, a déficits na dinâmica de trabalho da equipe que repercutem no diagnostico inoportuno, no tratamento inadequado, não monitoramento dos casos e principalmente na ausência de ações preventivas. Em contrapartida, alguns dos desafios também têm interface como potencialidade, sendo elas a educação permanente em saúde, as ações preventivas junto à comunidade, principalmente o incentivo ao uso do preservativo. Considerações Finais: Ficou evidente a fragilidade da Atenção Primária em Saúde no enfrentamento da sífilis, e considerando o contexto atual que se encontra a sífilis se faz necessário o fortalecimento das ações que favoreçam o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno, e principalmente as ações preventivas.
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