PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS QUANTO A SUA AUTONOMIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
DOI:
10.24281/rremecs.2019.06.03a05.XVIsenfiesc.4Palavras-chave:
Autonomia, Enfermeiro, Atenção PrimáriaResumo
O enfermeiro é profissional imprescindível na Atenção Primária em Saúde (APS), pois, tem a autonomia pautada por legislações do conselho profissional, bem como, da política que envolve a APS para desenvolver o planejamento integral de suas ações em saúde. A prática do enfermeiro prevalecia em questões técnicas e apenas assistenciais, logo tem-se inserido dentro de suas atribuições, assistência clinica diretamente ao paciente e funções complexas de gestão e administração, fazendo com que aumente suas contribuições no âmbito de atenção primária em saúde, consolidando a profissão. Uma prática de enfermagem autônoma não é necessária e ideal somente para o privilégio da profissão, uma vez, que com o aumento das necessidades de saúde que o povo tem precisado, o enfermeiro autentico pode contribuir incisivamente com a equipe multiprofissional, sendo que esse enfermeiro tem função de liderança para com toda a equipe. Objetivo: Caracterizar a percepção dos enfermeiros, frente a sua autonomia profissional na Atenção Primária em Saúde. Metodologia: Este estudo trata-se de uma revisão da literatura, onde foram retirados artigos das bases digitais BIREME, Lilacs, Google Acadêmico e Scielo, focando em artigos dos últimos 5 anos de publicação, sendo no total 18 artigos. Discussão Teórica: A Atenção Primária em Saúde vem como forte aliada para o desenvolvimento cientifico e técnico da enfermagem, pois, seu conceito influencia na dinâmica da profissão. Fica evidente que dentro da APS o enfermeiro tem total autonomia pautada para o desenvolvimento das ações de saúde, e isso favorece para a melhora da qualidade de vida das pessoas e dos usuários do Sistema Único de Saúde. Enfermeiros da Atenção Primária conseguiram relatar sua autonomia como suficiente para o processo de trabalho, porém relatam ainda uma sociedade ainda presa nos conceitos de saúde ultrapassados, onde visam sempre a cura de doenças e não consideram em grande parte a prevenção das mesmas, o que dificulta a atuação de enfermagem, além disso, percebeu-se que o modelo biomédico é ainda prevalece nos centros de saúde e isso dificulta a implantação de uma nova cultura. No que diz respeito a prática gerencial e assistencial do enfermeiro, desde os primórdios da profissão, ficou evidente que a classe de enfermagem consegue progredir. Considerações Finais: Conclui-se que os enfermeiros europeus e americanos discutem mais o assunto da autonomia de enfermagem. É preciso ainda mais pesquisas brasileira sobre a temática, pois, notou-se também que o enfermeiro vê sua atuação de forma satura e que sua atuação está repleta de atribuições simples e complexas que pioram a assistência.
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