DISPOSITIVO ANALÍTICO PARA DETECÇÃO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV)

Autores

  • Jacyanne Barros Dias jacyannne@gmail.com
    Discente do curso de Biomedicina do Instituto Educacional Santa Catarina, Faculdade Guaraí
  • Tassya Sâmella Ferst de Sousa tassya.179840@iescfag.edu.br
    Discente do curso de Biomedicina do Instituto Educacional Santa Catarina, Faculdade Guaraí
  • Heliane Sousa da Silva heliane.silva@iesc.edu.br
    Docente do curso de Biomedicina, Instituto Educacional de Santa Catarina, Faculdade Guaraí

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.08a10.Ijcbiomed.8

Palavras-chave:

Biossensores, Papilomavírus Humano, Diagnóstico

Resumo

O câncer do colo de útero é o segundo maior causador de morte entre mulheres, seguido apenas pelo câncer de mama. Um fator que está fortemente vinculado ao câncer cervical é a presença do Papilomavírus Humano 16 (HPV16). Diante desse cenário epidemiológico, a detecção das lesões pré-cancerígenas no colo do útero se configura como uma estratégia de prevenção secundária à realização do exame citológico do colo uterino e Papanicolau, que são exames invasivos, que demandam um certo tempo de análise e de mão de obra especializada. Neste contexto, a utilização de testes mais práticos, rápidos e seguros, como os biossensores, são desejáveis. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi evidenciar a importância dos biossensores associados ao Papanicolau para o diagnóstico do HPV, assim como, os benefícios da utilização desta técnica no cotidiano laboratorial. Para a revisão de literatura, foram pesquisados artigos entre 2012 a 2019 no banco de dados do Google Acadêmico, SCIELO e ScienceDirect. Após leitura minuciosa dos mesmos, foi possível verificar que os principais tipos de biossensores eletroquímicos que estão sendo desenvolvidos para a detecção do HPV são os genossensores, no qual são utilizados como sonda, oligonucleotídeos sintéticos curtos, imobilizados na superfície do eletrodo para detecção da sequência complementar (alvo). O sinal eletroquímico é registrado e comparado antes e depois da hibridização da sonda com o alvo. A intensidade de corrente gerada é devido a oxidação de purinas, como a guanosina e guanina existentes no oligonucleotídeo, que após o processo de hibridização com a fita complementar, ocorre um decréscimo do sinal de corrente. Tendo em base o princípio de funcionamento, os biossensores, do ponto de vista clínico constituem uma importante ferramenta analítica na prática laboratorial, sobretudo no que diz respeito ao diagnóstico e o tratamento precoce de determinados tipos de câncer, pois são específicos e sensíveis para estipular a taxa de regressão ou progressão do mesmo. Desta forma, a utilização de biossensor associado ao exame citológico permitirá um diagnóstico mais seguro, eficaz, com alta seletividade, sensibilidade, rapidez, ajudando no manuseio em laboratório de análises clínicas, consultórios médicos e facilitando o transporte para unidades distantes, onde o acesso à saúde é mais remoto.

Publicado

04-09-2019
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Como Citar

BARROS DIAS, J. .; FERST DE SOUSA, T. S. .; SOUSA DA SILVA, H. . DISPOSITIVO ANALÍTICO PARA DETECÇÃO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV). Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 8, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.08a10.Ijcbiomed.8. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/286. Acesso em: 13 set. 2024.