Intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto no HRGUA: relato de experiência
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.11Palavras-chave:
Trabalho de Parto, Fisioterapia, HumanizaçãoResumo
O parto humanizado propõe-se a respeitar a individualidade de cada parturiente, buscando resgatar a participação mais ativa dessa gestante durante o trabalho de parto e parto. Dentro deste contexto, o fisioterapeuta assume um papel importante gerenciando os recursos não- farmacológicos que promovem um alívio da dor no decorrer deste processo de parturição. O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência com gestantes em trabalho de parto e parto na Maternidade do Hospital Regional de Guaraí (HRGUA). Trata-se de um relato de experiência ocorrido entre maio de 2017 a outubro de 2018. As estratégias ofertadas para a assistência humanizada vão de encontro as recomendações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Fisioterapia baseada em evidências, sendo elas: posição vertical, deambulação, agachamento, exercícios na bola suíça, massagem, TENS, banho quente, auriculoterapia, reflexologia nos pontos glândula pituitária, hipotálamo, plexo solar e útero, acupressão dos pontos LI4, SP6 e BL32 e percepção respiratória. O serviço ainda está em fase de implantação, pois aguardamos a finalização da construção da Casa de Parto e disponibilização das suítes de parto normal. Após admissão da gestante pelo serviço de classificação de risco da maternidade, ela é encaminhada para o pré-parto, onde o plano de parto é apresentado pelo fisioterapeuta e construído junto à gestante, na sequência é realizada a avaliação fisioterapêutica contemplando a história gestacional e do início do trabalho de parto, para que sejam estabelecidas as orientações que irão facilitar a progressão desse evento e fornecido o suporte não farmacológico para o alívio da dor a esta gestante. Dispomos de uma estrutura mínima com cama obstétrica, bola suíça, espaldar, banho de chuveiro quente e uma equipe multidisciplinar envolvida para garantir assistência ao binômio mãe-filho. No entanto, já conseguimos aumentar a oferta da assistência fisioterapêutica em parto normal em torno de 56,91%. A contribuição deste trabalho está na diminuição dos índices de cesarianas, diminuição das taxas de mortalidade maternas e neonatais, fomento as práticas humanizadas de assistência ao parto, redução dos gastos desnecessários com hospitalização, combate à violência obstétrica e consolidação do protagonismo da mulher no parto.
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