Teste do coraçãozinho: relato de experiência

Autores

  • Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel danimacielfisio@ibest.com.br
    Hospital Regional de Guaraí
  • Glauciellho Cardoso D’Ávila ciellhodavila@gmail.com
    Hospital Regional de Guaraí
  • Lécia Kristine Lourenço leciakristine@yahoo.com.br
    Hospital Regional de Guaraí

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.10

Palavras-chave:

Oximetria de Pulso Arterial, Cardiopatia Congênita, Recém-Nascido

Resumo

O teste do coraçãozinho é um teste de triagem para cardiopatias congênitas críticas que detecta alterações na oximetria de pulso arterial. As cardiopatias congênitas constituem um agravo a saúde com níveis crescentes mundiais, principalmente em localidades com carência de profissionais especialistas para tal diagnóstico. O objetivo do trabalho é descrever uma experiência exitosa na realização do teste do coraçãozinho e exame físico neonatal do Hospital Regional de Guaraí (HRGUA) no setor de Maternidade. Trata-se de um relato de experiência de um projeto desenvolvido pelos fisioterapeutas efetivos do HRGUA entre março de 2014 e outubro de 2018. Todos os RNs hígidos que nascem a partir de 34 semanas recebem a avaliação do fisioterapeuta plantonista, que é realizada entre 24 e 48 horas após o nascimento, e o resultado registrado na carteira de vacinação da criança com um selo criado para esta atividade. É realiza uma consulta prévia ao prontuário para coletar informações da história gestacional e do nascimento de cada RN, na sequência a criança é encaminhada para um local específico na ala da maternidade com monitor multiparâmetros, onde é realizado o exame físico detalhado com inspeção, palpação, ausculta pulmonar e cardíaca, colocando um oxímetro de pulso na arterial radial do membro superior direito ou palma da mão direita (pré-ductal) e comparando com a saturação de um dos membros inferiores direito ou esquerdo (pós-ductal), essa diferença após estabilização da onda de oximetria não deve ser superior à 3% e nenhum dos valores de SpO2  deve ser inferior a 95%. Caso registrem-se alterações, é realizado o reteste uma hora depois da avaliação inicial, caso confirme-se, o neonato é encaminhado para avaliação do pediatra e segue fluxo de regulação do SUS. Foram realizados 2576 testes do coraçãozinho com incidência de 0,35%. Esta triagem contribui para precocidade do diagnóstico de cardiopatia congênita grave evitando o agravo à saúde do recém-nascido, diminuição da mortalidade neonatal e otimização da assistência necessária ao recém-nascido na nossa unidade hospitalar.

Biografia do Autor

Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel , Hospital Regional de Guaraí

Docente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí e Fisioterapeuta do Hospital Regional de Guaraí

Glauciellho Cardoso D’Ávila, Hospital Regional de Guaraí

Docente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí e Fisioterapeuta do Hospital Regional de Guaraí.

Lécia Kristine Lourenço , Hospital Regional de Guaraí

Docente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí e Fisioterapeuta do Hospital Regional de Guaraí.

Publicado

04-09-2019
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Como Citar

VIEIRA LOPES MACIEL , D. M. .; CARDOSO D’ÁVILA, G. .; LOURENÇO , L. K. . Teste do coraçãozinho: relato de experiência. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 10, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.10. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/277. Acesso em: 13 set. 2024.