Projeto de extensão em fisioterapia na terceira idade: relato de experiência
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.7Palavras-chave:
Idoso, Fisioterapia, CinesioterapiaResumo
O envelhecimento da população é um fenômeno mundial crescente, sendo que a Organização Mundial da Saúde (2001) prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas na terceira idade, sendo que os idosos (com 80 ou mais anos) constituem o grupo etário de maior crescimento. O enfraquecimento do sistema musculoesquelético no idoso compromete a força e flexibilidade muscular, mobilidade articular, equilíbrio estático e dinâmico, estabilidade postural e de marcha, favorecendo a ocorrência de quedas, fraturas, depressão, isolamento social e reduzida qualidade de vida. A fisioterapia na saúde do idoso vem promover a prevenção, minimização dos efeitos deletérios do envelhecimento e melhora do convívio social, visando a manutenção da sua autonomia, bem-estar físico, psicológico, social e mental, qualidade de vida e saúde. O objetivo do trabalho é descrever uma experiência exitosa desenvolvida por um programa de fisioterapia na Clínica Escola de Fisioterapia da IESC/FAG. Trata-se de um relato de experiência ocorrido entre abril de 2017 e outubro de 2018. Ao entrar no programa o idoso é submetido a uma avaliação neurofuncional, exame físico segmentar, teste de equilíbrio, marcha e risco de quedas através de Berg, Tinetti, Timed up and go, Romberg, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e qualidade de vida pelos questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, SF-36. A frequência dos encontros é semanal ocorrendo na Clínica Escola de Fisioterapia da IESC/FAG, Campus II, no período matutino. Os acadêmicos desenvolvem atividades curativas e preventivas com os idosos através de exercícios aeróbicos, fortalecimento muscular, alongamentos, treino proprioceptivo, de coordenação motora e de equilíbrio, recreação, orientações quanto ao risco de queda e posturas corretas, palestras sobre a prevenção de doenças crônico degenerativas e depressão na terceira idade. Este projeto tem contribuído para melhora na qualidade de vida dos participantes, maior independência nas atividades de vida diária (AVDs), melhora da capacidade físico-funcional, diminuição das queixas álgicas, maior integração social, além de funcionar como um estímulo psicológico positivo.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2022 Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.