Fisioterapia na síndrome do lactente sibilante

Autores

  • Allana Mendes dos Santos allanamen003@gmail.com
    Discente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí
  • Ruth Nagai de Sousa Bastos ruth.nagai@hotmail.com
    Discente do Curso de Bacharel em Fisioterapia do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí
  • Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel danimacielfisio@ibest.com.br
    Docente do Instituto Educacional Santa Catarina/ Faculdade Guaraí

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.4

Palavras-chave:

Sibilância, Criança, Bebê Chiador

Resumo

A síndrome do lactente sibilante também conhecida como “bebê chiador” é caracterizada por episódios recorrentes ou persistentes de sibilância em um período de um mês, ou pelo menos três episódios de chiado em intervalo de dois meses. É uma causa frequente em crianças menores de 2 anos de idade e está associada a reações de poluição ambiental, história familiar de asma, reflexo gastroesofágico e doenças pulmonares, geralmente provocada por uma hiper-reatividade dos pulmões.   A prevalência no Brasil da síndrome do lactente sibilante é de 12,5% entre crianças de 6 a 59 meses, e exercem papel importante nos índices de morbimortalidade para as causas respiratórias. Em alguns casos cursam com desconforto respiratório acentuado, hipersecreção pulmonar havendo a necessidade de internação hospitalar. Os fatores precipitantes variam de uma criança para a outra e podem modificar no decorrer do tempo, devido a influências genéticas e ambientais, assim como a fatores modificadores. O objetivo desse trabalho é verificar quais técnicas fisioterapêuticas são mais efetivas no tratamento de lactentes sibilantes, através de uma revisão de literatura. Para isso foi realizado um levantamento em artigos publicados em bases de dados como SciELO, Cochrane e PubMed, entre 2006 e 2017. Embora muito utilizada sua aplicabilidade é controversa, em alguns casos as indicações e os efeitos adversos dos procedimentos fisioterapêuticos respiratórios são bastantes discutidos pelos autores, mostrando a necessidade de estudos mais sólidos.   As técnicas fisioterapêuticas comumente utilizadas são expiração lenta e prolongada, tosse provocada, drenagem postural, manobras de higiene brônquica como: AFE ou movimentação de fluxo aéreo expiratório, vibrocompressão, aspiração nasotraqueal e posicionamentos adequado no leito. Elas auxiliam na desobstrução as vias aéreas, na remoção as secreções traqueobrônquicas, na reexpansão ou desinsuflação pulmonar, na distribuição dos volumes pulmonares e recuperação da função pulmonar.  Verifica-se que as técnicas de fisioterapia respiratória em crianças e lactentes vem sendo cada vez mais utilizadas em ambientes hospitalar e ambulatorial, em alguns casos reduzindo o tempo de internação hospitalar e evitando a antibioticoterapia precocemente.

Publicado

04-09-2019
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Como Citar

MENDES DOS SANTOS, A. .; SOUSA BASTOS, R. N. de .; VIEIRA LOPES MACIEL , D. M. . Fisioterapia na síndrome do lactente sibilante. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 4, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.4. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/271. Acesso em: 16 set. 2024.