O USO DA CLOZAPINA NA ESQUIZOFRENIA REFRATÁRIA: EFEITOS ADVERSOS HEMATOLÓGICOS

Autores

  • Diego Sena Almeida remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Farmácia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Eliete da Silva Santos elietesilva1984@hotmail.com
    Discente do Curso de Farmácia da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Dalton Giovanni Nogueira da Silva mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Ana Carolina Lima Ralph mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.68

Palavras-chave:

Clozapina, Antipsicótico, Agranulocitose

Resumo

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que atinge 1% da população mundial, sendo uma doença  relevante  devido  aos  diversos  sintomas  (delírios,  alucinações,  distúrbios  de  pensamentos, confusão mental) que acarretam diversos problemas sociais tais como: afastamentos de contatos sociais e anulação das respostas emocionais (apatia). Sabe-se que tal doença é decorrente de alterações na liberação do neurotransmissor dopamina. Como forma de tratamento faz-se necessário o uso de antipsicóticos. Nesse contexto, a Clozapina se destaca devido ao seu efeito antipsicótico de segunda geração que atua pelo bloqueio dos receptores D2 da dopamina. Apesar da sua eficácia, o consumo de Clozapina remete cuidados, principalmente por sua capacidade de causar agranulocitose, sendo seu uso indicado apenas aos pacientes não responsivos aos outros antipsicoticos de primeira escolha. Objetivo: Analisar o risco-benefício do consumo de clozapina para o tratamento de esquizofrenia refrataria. Metodologia: Para tanto, realizou-se levantamento de referências bibliográficas publicadas em revistas indexadas na base de dados da Scielo e Medline. Resultados e Discussão: Após as análises dos artigos encontrados, verificou-se que durante o tratamento os pacientes apresentam aumento de eosinófilos, causado pelo uso de clozapina. Assim sendo, uma importante alternativa é o acompanhamento dos pacientes através de hemogramas e monitoramento hematológico, antes e durante o tratamento, para que  seja  feita  a  suspensão  do  mesmo  caso  exista  risco  de  vida.  O paciente deve continuar com o medicamento, desde que o monitoramento hematológico seja rigoroso, e o benefício da antipsicose seja superior  ao  problema  hematológico.  Conclusão:   A  clozapina  é  indicada  para  o  tratamento  de esquizofrenia   refrataria,   desde   que   os   pacientes   sejam   submetidos   a   exames   periódicos   para monitoração hematológica, evitando prejuízos secundários a saúde do paciente.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

ALMEIDA, D. S. .; SILVA SANTOS, E. da .; NOGUEIRA DA SILVA, D. G. .; LIMA RALPH, A. C. . O USO DA CLOZAPINA NA ESQUIZOFRENIA REFRATÁRIA: EFEITOS ADVERSOS HEMATOLÓGICOS. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 68, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.68. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/253. Acesso em: 19 jan. 2025.