ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS HIPERTENSOS
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.57Palavras-chave:
Idoso, Hipertensão, Atividade Física, Profissional de Educação FísicaResumo
O objetivo desta pesquisa é verificar a situação da saúde do idoso no Brasil e identificar a atividade física como um fator importante na promoção da qualidade de vida de idosos hipertensos. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura. Atualmente a expectativa de vida vem aumentando consideravelmente, e com isso o envelhecimento populacional, implicando nos problemas de saúde e de hipertensão, devido aos maus hábitos de vida. A hipertensão é uma patologia que já faz parte da população, e em idosos já atinge cerca de 50 a 60 %. Cientes disso é importante que os profissionais de educação física saibam trabalhar esses alunos, levando em conta a individualidade biológica e orientando- os para uma atividade física que lhes tragam melhor qualidade de vida. Estudos evidenciam que é possível controlar a hipertensão por meio da atividade física e isso se faz necessário, pois pessoas hipertensas, sem controle, possuem maiores incidências de insuficiência cardíaca, doença coronariana, angina, infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e trombóticos e insuficiência renal entre outras. A hipertensão é uma doença de difícil controle, ainda mais porque exige empenho e mudança de hábitos do indivíduo (alimentar, medicamentosa, nível de estresse e atividade física regular). No envelhecer ocorrem alterações no sistema cardiovascular, que envolvem tanto a função miocárdica central quanto o sistema vascular periférico, o enrijecimento dos vasos arteriais ocorre com o aumento da idade, igual a diminuição da elasticidade. O engrossamento das paredes é um processo fisiológico normal conhecido como fisioesclerose, diferenciando-se da arteriosclerose, que constitui uma doença que provoca modificações na parede arterial, levando o indivíduo idoso a desenvolver um quadro de hipertensão arterial sistêmica. A modificação no estilo de vida tem se mostrado eficiente para prevenção e controle dos níveis tensionados elevados e são indicados a todos hipertensos e indivíduos normotensos com histórico de doença cardiovascular. Idosos sedentários possuem maior probabilidade de hipertensão comparada com pessoas fisicamente ativas, o sedentarismo contribui para maior risco de doenças cardiovasculares. Estudos, portanto, indicam que o melhor combate contra risco coronário é a atividade física, pois além de combater o sedentarismo contribui para os níveis adequados de HDL, triglicérides, do peso corporal, da tolerância a glicose além da pressão arterial. A atividade física é benéfica para os idosos porque aumenta a densidade óssea, além de contribuir para força muscular e flexibilidade, coordenação e equilíbrio, diminuindo as incidências de quedas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. A prática de exercício físico para o idoso deve ser preferencialmente individualizada, de fácil realização, com exercícios de curta duração e baixa intensidade, deve ser fracionado ao longo do dia, aumentando a intensidade dos exercícios gradativamente, buscando desenvolver resistência, flexibilidade articular e força muscular.
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