ANÁLISE DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA A MELHORA FUNCIONAL DO IDOSO
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.53Palavras-chave:
Idoso, Treinamento Resistido, Força Muscular, Qualidade de VidaResumo
O estudo objetiva analisar a influência da prática regular do treinamento resistido para o envelhecimento saudável, para a melhora funcional do idoso. Observando as grandes mudanças nas últimas décadas, vemos o quanto evoluímos em questão as condições de saúde pública, saneamento básico, entre outras, possibilitando a redução da taxa de mortalidade prematura populacional. Fazem-se assim necessárias reflexões em torno de como esse indivíduo pode envelhecer de maneira mais saudável, reduzindo a possibilidade de adquirir doenças crônico-degenerativas, que por diversos fatores levam a deterioração progressiva da saúde, que podem ser multifatoriais, sendo elas relacionadas ao comportamento do indivíduo, ambiente e/ou perfil genético. Constata-se, portanto, que é imprescindível ações que minimizem as enfermidades nas pessoas idosas, pois além de viver mais, é preciso ter qualidade de vida. Por mais que existam variações na saúde das pessoas idosas como exemplo fatores genéticos, muitas veem do ambiente físico e social em que estão inseridos. O comportamento saudável ao longo da vida, alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares diminuem os riscos de doenças e melhora a capacidade física e mental do idoso. A recomendação de atividade física para adultos acima de 65 anos, inclui: caminhada, dança, tarefas domésticas, jogos, esportes ou exercícios planejados. Comparando idosos menos ativos com os mais ativos, verifica-se que os mais ativos têm menores taxas de mortalidade devido doenças coronarianas, pressão alta, acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, câncer de colón e mama, maior nível de aptidão cardiorrespiratória e muscular, massa corporal saudáveis, além de benefícios, como aumento da saúde óssea e melhora na saúde funcional, menor risco de queda, função cognitiva melhorada e diminuição de limitações funcionais. A perda de força muscular é a responsável pela deterioração da capacidade funcional, e a fraqueza nos membros superiores é correlacionada com a fraqueza dos membros inferiores o que diminui o andar e aumenta o risco de incapacidades físicas. A função muscular é muito importante na autonomia do idoso, porque toda atividade necessita de força muscular, logo, para se ter uma melhor qualidade de vida ele precisa ser independente fisicamente, podendo realizar tarefas básicas cotidianas com êxito. O treinamento de força é um método relevante, pois aprimora e aumenta a força muscular. Estudos afirmam que idosos podem ganhar força muscular similar ou superior aos indivíduos mais jovens e que este tipo de treinamento faz uma compensação na redução de massa e força muscular, trazendo melhora na densidade óssea e estabilidade na postura. Além dos benefícios de aspectos biológicos, existem evidências que apontam que idosos que praticam exercícios com peso, melhoram aspectos psico-socio-comportamentais, como por exemplo, diminuição de sintomas depressivos, aumento do bem-estar entre outros.
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