INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autores

  • Ana Gabriela Henrique de Paula Lopes remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Camila Mendes Polaquini mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Edilson Alves dos Santos edilson223@hotmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Isabella Borges Alencar mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Edmarques Zanotti mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.52

Palavras-chave:

Pneumonia, Ventilação mecânica, Infecção hospitalar

Resumo

A infecção hospitalar vem sendo abordada em um grande volume de pesquisas, congressos, devido ao crescente número de ocorrências associadas ao surgimento de bactérias resistentes e a procedimentos invasivos. Um dos procedimentos que tem chamado a atenção é a infecção hospitalar associada a ventilação mecânica, a inserção do tubo endotraqueal impede o fechamento da glote, dificultando a limpeza natural das vias aéreas por meio da tosse (reflexo espontâneo) e permitindo ou facilitando uma infecção pulmonar. As infecções hospitalares, a pneumonia é a segunda causa mais comum e a primeira em  pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTIs),  representando 50% das infecções, sendo a maioria por pneumonia associada a ventilação mecânica, em função da maior prevalência de fatores de risco, tais como a população de imunossupressão, procedimentos invasivos, pressão seletiva a antibióticos  ou  ainda,  microaspiração  de  secreção  da  orofaringe  para  o  pulmão  que  favorece  a pneumonia - Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM). O objetivo principal deste trabalho foi mostrar os índices de pneumonia associada a ventilação mecânica bem como, os fatores de risco e processos de prevenção. Essa investigação trouxe números assustadores, por exemplo, nos casos registrados pela equipe de CCIH de um Hospital da Região Metropolitana de São Paulo, pacientes internados em UTIs possui uma porcentagem de 1% a 4% maior de adquirir infecção (PAVM) por dia em relação as outras enfermidades. Os fatores de risco é outro agravante, a própria internação já o coloca exposto a uma série de patógenos ambientais, somados ainda, a manipulação da equipe hospitalar e geralmente aos procedimentos invasivos, característicos a esse tipo de tratamento, além da fragilidade e condições clínicas do paciente, para alguns pesquisadores “os pacientes admitidos em UTIs estão sujeitos de 5 a 10 vezes de adquirir uma infecção hospitalar. Obviamente que esses fatores podem ser reduzidos pelos protocolos criados pelas equipes de CCIH, uso racional de antibióticos, interrupção seletiva da sedação, desmame ventilatório e minimização de procedimentos invasivos na UTI, além da prevenção da colonização do trato gastrointestinal, técnica asséptica dos equipamentos e próteses e programas educativos para equipe de manejo. Esse estudo reforça a ideia de difundirmos as informações de prevenção aos fatores de risco, bem como aos cuidados e esforço em pesquisa para a criação de novas técnicas visando diminuir a repercussão para o paciente, buscando incessantemente diminuir as taxas de morbimortalidade e os custos em todos os sentidos para os hospitais e para o paciente.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

LOPES, A. G. H. de P. .; MENDES POLAQUINI, C. .; SANTOS, E. A. dos .; BORGES ALENCAR, I. .; ZANOTTI, E. . INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 52, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.52. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/237. Acesso em: 29 mar. 2024.