PROTOCOLO DE TRIAGEM DE MANCHESTER E SEUS BENEFÍCIOS NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Autores

  • Elessandra Rezende Barros remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Elisangela de Lima dos Santos mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Maria Cristina de Brito Lima cristina.crisbrito@hotmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Vanessa Maria da Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.46

Palavras-chave:

Classificação, Triagem, Enfermagem Urgência e Emergência

Resumo

O protocolo de triagem de Manchester consiste na classificação do atendimento dentro de uma unidade de saúde adulto e infantil, com o objetivo de avaliar a gravidade de cada caso e priorizar o atendimento que requer intervenção imediata de emergência, muito urgente, urgente, pouco urgente e não urgente, classificando os casos por meio da utilização de cores. Iniciado em 1977 na Europa e no Reino Unido, chegou ao Brasil dez anos depois em 2007, pelo Estado de Minas Gerais e se difundiu pelo país,  trazendo  muitos  benefícios.  Objetivo:  Classificar  e  priorizar  o  atendimento  que  requer  maior atenção, desde o atendimento imediato com risco de morte até aquele que não possui risco algum à vida. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos, disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 5 artigos. Descritores utilizados: triagem, enfermagem em urgência e emergência. Resultados e Discussão: A partir dos estudos e pesquisas desenvolvidas entre o grupo, foi possível conhecer os benefícios na classificação dos atendimentos de saúde de acordo com a necessidade que cada um requer, através do Protocolo de Triagem de Manchester, como podemos acompanhar a seguir. O protocolo foi segmentado por cores, classificação  e  tempo  máximo  de  espera. VERMELHO (Emergência  - Existe risco imediato à vida do paciente e ele precisa ser atendido imediatamente - zero minutos - Atendimento imediato); LARANJA (Muito urgente - Existe risco à vida do paciente e ele precisa ser atendido o quanto antes - Até 10 minutos); AMARELO (Urgente - Não é considerado uma emergência, mas o paciente precisa passar logo por uma avaliação - Até 60 minutos = 1 hora); VERDE (Pouco urgente - É considerado um caso menos grave, o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outro serviço de saúde - Até 120 minutos  =  2  horas);  AZUL  (Não  urgente  -  é  o  caso  mais  simples,  o  paciente  pode  aguardar  por atendimento ou ser encaminhado para outro serviço de saúde - Até 240 minutos = 4 horas). Quando se utiliza o protocolo de forma correta traz inúmeros benefícios para os usuários e para a equipe, pois há padronização do atendimento; diminui os riscos causados aos pacientes durante a espera, proporciona maior segurança para aqueles que o utilizam; atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada; identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida; maior qualificação no serviço prestado aos pacientes; organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências; eliminação da superlotação nas unidades de atendimento. Conclusão: Concluímos que a aplicação do Protocolo de Triagem De Manchester é um método eficaz na classificação de risco, e sua aplicação adequada é capaz de identificar os atendimentos que requerem emergência e risco de morte do paciente, diminuindo assim, o tempo de espera e maior chance de sobrevivência. Implicações para a Enfermagem: O profissional enfermeiro é o responsável pela classificação de risco utilizando o Protocolo de Triagem de Manchester, sua aplicação correta e eficaz, priorizando a vida do paciente.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

REZENDE BARROS, E. .; LIMA DOS SANTOS, E. de .; BRITO LIMA, M. C. de .; SILVA, V. M. da .; SANTOS MAIA, L. F. dos . PROTOCOLO DE TRIAGEM DE MANCHESTER E SEUS BENEFÍCIOS NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 46, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.46. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/231. Acesso em: 16 jan. 2025.

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