SEGURANÇA DO PACIENTE EM AÇÕES DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.42Palavras-chave:
Enfermagem, Alta Complexidade, Segurança do PacienteResumo
O presente trabalho apresenta uma discussão a respeito das ações de enfermagem no ambiente de alta complexidade em Terapia intensiva, fazendo considerações sobre dia a dia da UTI onde o enfermeiro depara-se constantemente com o estado crítico de saúde dos pacientes onde existe uma frequente necessidade de desenvolvimento de procedimentos técnicos de alta complexidade, para manter a vida do paciente que se encontra sob os cuidados do enfermeiro. Nesse contexto foi promovida a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Conforme a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) no 358/20093, foram definidas por etapas, histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem. Objetivo: Descrever as ações do enfermeiro desenvolvidas durante a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos, disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019, totalizando 5 artigos. Resultados e Discussão: A atividade de Alta Complexidade pode ser entendida como o conjunto de ações que ocorrem em situações que envolvam risco iminente de morte ou cuidados intensivos e emergenciais. Essas atividades podem ocorrer em todos os níveis de atenção em saúde, Para realizar as atividades como enfermeiro na UTI é necessário muito conhecimento, técnica, nesse contexto foi promovida a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Como sabemos quando se trata de cuidados na UTI é necessário saber lidar com a pessoa entre a vida e a morte. O enfermeiro necessita de habilidade, tomar decisões e implementar as ações. O enfermeiro é responsável por desempenhar múltiplas tarefas, ter domínios em aparelhos eletrônicos. O cuidado de enfermagem em terapia intensiva envolve técnica, tecnologia e humanização, pois todos esses aspectos são essenciais e, em muitos momentos vitais, para manter as necessidades básicas do paciente. Quando se trata de segurança do paciente em ações de enfermagem em alta complexidade é importante ressaltar a prevenção de infecções outras medidas, como por exemplo infusão de fármacos, monitorização hemodinâmica e outros. A infecção hospitalar pode atingir quando se trata de pacientes em internação na Unidade de Terapia Intensiva 69% de taxa de mortalidade. Há uma estimativa que cerca de 60% dos casos de infecção são através de algum dispositivo intravascular. Por esse motivo é importante que o profissional enfermeiro tenha conhecimento, habilidade e capacidade para lidar com essa situação, lidar com o cuidado com os cateteres. Conclusão: Concluirmos que segurança do paciente entra como um pilar importante quando se trata de procedimentos invasivos na terapia intensiva, a segurança é evitar que intercorrências aconteçam com um paciente que sofreu um procedimento invasivo, deve ser desenvolvida com palestras, como divulgação, para manter os profissionais de saúde sábios quanto a isso.
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