O ABANDONO DA CRIANÇA E DO INFANTO-JUVENIL NA PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM

Autores

  • Gilberlândio Pereira Oliveira remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Juliana Silva Ferreira juirodferreira@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Eiresnan Alves Cruz mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Enelita Soares dos Santos mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Creusa Paulina de Jesus Bassine mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.29

Palavras-chave:

Abandono, Violência, Criança, Adolescente, Enfermagem

Resumo

O abandono definido pela interrupção de cuidados e de atendimento às necessidades físicas e  emocionais da criança, ligada mente com outros maus-tratos, vêm alarmando diversos setores da sociedade por seus crescentes índices e pelas lesões e traumas decorrentes, tanto na esfera física, como nas esferas psicológica, cognitiva, emocional e comportamental, que podem evidenciar-se a curto, médio e longo prazo. Neste contexto, é preciso destacar não somente as implicações físicas do abandono, mas sua relevância repercussão biopsicossocial. Objetivo: Analisar a literatura cientifica e descrever sobre a perspectiva do profissional enfermeiro no contexto das multifaces sobre a questão do abandono infanto- juvenil. Material e Método: Estudo de revisão de literatura tradicional, artigos indexados nas bases de dados LILACS, SCIELO, todos em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2012 a 2019, totalizando 10 referências. Resultados e Discussão: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no artigo 2º “Considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Crianças e adolescente, são a matriz motora do desenvolvimento, diante  dessa  exploração  do  trabalho,  exploração  sexual,  violência  física  e  psicológica  e  também  o abandono social, ainda nos dias de hoje a criança e ao adolescente são impostas a situação vulnerável de risco. O abandono é visto como uma forma de descuido que aponta para o rompimento de um vínculo dos pais com os filhos submetendo as vítimas de abandono a sofrimento físicos e psicológicos. A qualificação  do  enfermeiro  e  sua  capacitação  para  o  enfrentamento  de  maus-tratos,  violência  e abandono às crianças e adolescentes, sua relevância é fundamental nesta luta. O cuidado a vítima da violência, por mais, que deva ser multidisciplinar, a enfermagem ocupa um lugar relevante neste desenvolvimento. Notado que a atenção prestada especificamente pela enfermagem é de foco direto e de  caráter  integral.  Conclusão:  Mesmo tratando-se de um universo multidisciplinar, evidenciamos a importância da demonstração da atuação da enfermagem no envolvimento, enfrentamento e exploração da temática da violência, sendo preciso salientar maior capacitação/atualização dos profissionais da área de saúde, necessários para que tenham condições técnicas e científicas de promover ações visando a prevenção da violência contra a criança e ao adolescente. Implicações para Enfermagem: A importância de ações preventivas e a necessidade de discussões e reflexões entre os diferentes setores que possam culminar em políticas e estratégias preventivas, diagnósticas e terapêuticas, além da relevância de incluir o  tema  na  formação  dos  profissionais  de  saúde  para  que  possam  contribuir  para  o  diagnóstico, tratamento e profilaxia da violência da criança e do adolescente, contribuindo para uma sociedade sem rompimento das cadeias de determinação e fatalidade.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

PEREIRA OLIVEIRA, G. .; SILVA FERREIRA, J. .; ALVES CRUZ, E. .; SOARES DOS SANTOS, E. .; JESUS BASSINE, C. P. de. O ABANDONO DA CRIANÇA E DO INFANTO-JUVENIL NA PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 29, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.29. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/214. Acesso em: 18 jan. 2025.