O ABANDONO DA CRIANÇA E DO INFANTO-JUVENIL NA PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.29Palavras-chave:
Abandono, Violência, Criança, Adolescente, EnfermagemResumo
O abandono definido pela interrupção de cuidados e de atendimento às necessidades físicas e emocionais da criança, ligada mente com outros maus-tratos, vêm alarmando diversos setores da sociedade por seus crescentes índices e pelas lesões e traumas decorrentes, tanto na esfera física, como nas esferas psicológica, cognitiva, emocional e comportamental, que podem evidenciar-se a curto, médio e longo prazo. Neste contexto, é preciso destacar não somente as implicações físicas do abandono, mas sua relevância repercussão biopsicossocial. Objetivo: Analisar a literatura cientifica e descrever sobre a perspectiva do profissional enfermeiro no contexto das multifaces sobre a questão do abandono infanto- juvenil. Material e Método: Estudo de revisão de literatura tradicional, artigos indexados nas bases de dados LILACS, SCIELO, todos em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2012 a 2019, totalizando 10 referências. Resultados e Discussão: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no artigo 2º “Considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Crianças e adolescente, são a matriz motora do desenvolvimento, diante dessa exploração do trabalho, exploração sexual, violência física e psicológica e também o abandono social, ainda nos dias de hoje a criança e ao adolescente são impostas a situação vulnerável de risco. O abandono é visto como uma forma de descuido que aponta para o rompimento de um vínculo dos pais com os filhos submetendo as vítimas de abandono a sofrimento físicos e psicológicos. A qualificação do enfermeiro e sua capacitação para o enfrentamento de maus-tratos, violência e abandono às crianças e adolescentes, sua relevância é fundamental nesta luta. O cuidado a vítima da violência, por mais, que deva ser multidisciplinar, a enfermagem ocupa um lugar relevante neste desenvolvimento. Notado que a atenção prestada especificamente pela enfermagem é de foco direto e de caráter integral. Conclusão: Mesmo tratando-se de um universo multidisciplinar, evidenciamos a importância da demonstração da atuação da enfermagem no envolvimento, enfrentamento e exploração da temática da violência, sendo preciso salientar maior capacitação/atualização dos profissionais da área de saúde, necessários para que tenham condições técnicas e científicas de promover ações visando a prevenção da violência contra a criança e ao adolescente. Implicações para Enfermagem: A importância de ações preventivas e a necessidade de discussões e reflexões entre os diferentes setores que possam culminar em políticas e estratégias preventivas, diagnósticas e terapêuticas, além da relevância de incluir o tema na formação dos profissionais de saúde para que possam contribuir para o diagnóstico, tratamento e profilaxia da violência da criança e do adolescente, contribuindo para uma sociedade sem rompimento das cadeias de determinação e fatalidade.
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