HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.19Palavras-chave:
Hipertensão Arterial Sistêmica, Pressão Arterial, Saúde PúblicaResumo
A prevalência da hipertensão arterial sistêmica (HAS), atualmente é maior em mulheres do que nos homens, sendo que neles é de 18,5% e nelas de 23,7%. A Organização Mundial de Saúde - OMS, estima que existam cerca de 600 milhões de pessoas portadoras de HAS na atualidade e ocorram cerca de 7,1 milhões de mortes pela doença ao ano. A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce nas paredes da artéria durante a contração do coração, sendo portanto, uma doença crônico-degenerativa de múltiplas causas, como: hereditariedade, obesidade, estresse, tabagismo, consumo excessivo de sódio e lipídios, etnia; sendo maior em negros e asiáticos, diabetes, doenças renais, entre outras. É caracterizada pelo aumento dos níveis de pressão nos vasos sanguíneos. No início, na maioria dos casos é assintomática e tem evolução lenta, porém progressivamente, acaba danificando o equilíbrio cardiovascular aumentando assim a pressão e levando a diversas consequências graves como: lesões em olhos, coração, cérebro e rins. Pode ser detectada através de exames laboratoriais e aferição frequente da PA, porém deve ser sempre diagnostica por médicos responsáveis. Objetivo: Evidenciar as percepções e traçar cuidados para a atuação do enfermeiro sobre os portadores de HAS. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, artigos disponíveis nas bases de dados SCIELO. Resultados e Discussão: Apesar da hipertensão ser uma doença de fácil diagnóstico e tratamento, ainda há problemas para desenvolver estratégias de cuidados direcionados a mesma, uma vez que os pacientes hipertensos não possuem boa adesão aos tratamentos. Conclusão: É importância que o Enfermeiro assuma um papel na prevenção e no tratamento da HAS, sendo capaz de identificar as dificuldades do portador desta patologia, auxiliando no tratamento e principalmente na prevenção. Implicações para Enfermagem: O Enfermeiro está diretamente ligado ao cotidiano do paciente portador de HAS, com isso, é o principal mediador de complicações entre os órgãos de saúde e a população. Tendo como estratégia de cuidados uma forma holística e humanizada, devendo atentar-se para as necessidades individuais, suprindo com informações a respeito de sua condição de saúde, proporcionando uma educação em saúde continuada e de qualidade.
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