O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS COMPLICAÇÕES DURANTE HEMODIÁLISE

Autores

  • Edione Martins dos Santos edionemartinsds@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Lucas Iago Ramos de Oliveira mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Marcio dos Santos Oliveira mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Cícero Jose da Silva mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.18

Palavras-chave:

Complicações, Intervenção, Hemodiálise

Resumo

A hemodiálise é um processo de filtragem para a remoção de impurezas indesejáveis, principalmente creatinina e ureia, que já não são mais eliminadas do sangue de forma natural pelos rins devido a insuficiência em seu mecanismo de filtragem. A hemodiálise é uma terapêutica associada a complicações. Essas complicações apresentam-se pela presença de instabilidade hemodinâmica e a inadequação ou falência de mecanismos adaptativos naturais do corpo. Ressalta-se que as complicações encontradas e as intervenções propostas estão em consonância com outros estudos. Diante isto, que exige conhecimento específico, o enfermeiro deve ter diligencia para que intervenções sejam implementadas sobre estas complicações. Objetivo: Identificar e descrever o papel do enfermeiro nas complicações durante a sessão de hemodiálise. Material e Método: Trata-se de um estudo sobre revisão de literatura, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados Medscape, Pubmed, SCIELO e LILACS, disponibilizados na íntegra, publicados entre 2014 e 2019. Resultados e Discussão: Durante a sessão de hemodiálise, o paciente pode apresentar complicações que podem ser eventuais, mas que, trazem gravidade e em alguns casos pode ser fatal. Essas complicações se dão devido a desiquilíbrios eletrolíticos que pode apresentar no paciente através de cefaleia, êmese, xerostomia, convulsões, prurido, pirexia, calafrios, arritmia cardíaca, hipotensão, fadiga, câimbras e hemorragia intracraniana. O papel do enfermeiro é imprescindível durante a hemodiálise e o profissional tem o dever de conhecer o circuito da máquina de hemodiálise, a monitorização minuciosa e continua do paciente e estar de prontidão no ato de uma intercorrência para que o caso seja solucionado da melhor maneira possível evitando outras complicações. As intervenções baseiam-se na singularidade da complicação. Cabe ao enfermeiro fazer uma  avaliação  clínica  e  intervenções  embasadas  na  regulação hemodinâmica, monitorização hídrica, tratamento da hipotermia, controle da hipoglicemia e de arritmias/cuidados cardíacos. Vale ressaltar que as intervenções baseiam-se em ações de cuidado especificas de enfermagem de acordo com a complicação, mas visa juntamente com as ações de equipe multiprofissional, melhorar a condição clínica do paciente. Conclusão: Conclui-se que as complicações durante uma sessão de hemodiálise determinam ao enfermeiro aptidão para identificar e intervir de maneira precoce, corroborando à uma assistência eficaz e com qualidade. Implicações para Enfermagem: As implicações para a enfermagem estão ligadas diretamente ao atento com todos os pacientes podendo com isso observar e identificar as necessidades individuais e proporcionar a intervenção que convém de acordo com cada complicação.

Publicado

05-06-2019
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Como Citar

MARTINS DOS SANTOS, E. .; RAMOS DE OLIVEIRA, L. I. .; SANTOS OLIVEIRA, M. dos; SANTOS MAIA, L. F. dos .; SILVA, C. J. da . O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS COMPLICAÇÕES DURANTE HEMODIÁLISE. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 18, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.18. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/203. Acesso em: 18 jan. 2025.