DEPRESSÃO PÓS-PARTO: TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO NO PERÍODO PUERPERAL
DOI:
10.24281/rremecs.2019.05.27a31.IIspccs2.17Palavras-chave:
Depressão, Relação Mãe e Filho, Transtorno, PartoResumo
Dentre os transtornos psiquiátricos que acometem as mulheres no período puerperal, destaca-se a depressão pós-parto (DPP), com uma prevalência entre 13% a 19% em países desenvolvidos. Evidências apontam para o impacto, a curto e longo prazo, que a depressão pós-parto tem na vida das mulheres, e os efeitos negativos em seu entorno. Após o nascimento do recém-nascido (RN) as mães tendem ter um vínculo com o bebe. Alguns estudos demonstram que a depressão materna pode ocorrer no período de até 12 meses após o parto, possuindo as mesmas características da depressão na população em geral. Objetivo: Descrever a depressão pós-parto no contexto do serviço de enfermagem. Material e Método: Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base de dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2014 e 2019. Resultados e Discussão: De acordo com a OMS, a depressão pós-parto acomete em torno de 50% a 85% das puérperas dez dias após o parto. As características da DPP são: crises de ansiedade, choro frequente, irritabilidade, mudanças de humor e dependência. Desde a descoberta da gravidez a mulher passa por períodos de estresse e mudanças ao seu redor, como gravidez indesejada ou na adolescência, por exemplo. Transtornos com parceiros, mudanças corporais, hormonais, conflitos familiares, histórico de transtorno familiar, episódios depressivos prévios, complicações no momento do parto ou dificuldades em lidar com o bebê, também podem causar problemas futuros no desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança, fazendo com que se enquadre em um grupo de risco importante. Conclusão: O profissional pode se deparar com puérperas que estão desestimuladas devido a inúmeros problemas, e por isso deve encontrar um meio de se comunicar e interagir; mostrando que ela mesma é o agente transformador da situação em seu contexto social, a protagonista, construindo assim uma relação de confiança com a gestante.
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