Perfil clínico epidemiológico de mulheres de campo convivendo com HPV de alto risco
Palavras-chave:
Mulheres de Campo, Papillomavirus Humano, Seguimento AmbulatorialResumo
O Papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções mais prevalentes globalmente, afetando aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo. No Brasil, a prevalência é de 38,4%, com destaque para o estado do Maranhão com 59%. O desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau e carcinomas, particularmente o câncer de colo de útero, está fortemente ligado aos tipos de HPV classificados como de alto risco. Os HPV 16 e 18 contribuem para 70% dos casos de câncer de colo de útero. Neste cenário, as mulheres de campo tornam-se mais vulneráveis ao contrair o HPV de alto risco considerando suas condições sociodemográficas e econômicas, como suas dificuldades de acesso aos serviços de saúde e a falta de conhecimento sobre o HPV. No entanto, ações como a imunização e a detecção antecipada de lesões que antecedem o câncer de colo de útero podem ser mais eficientes para evitar a propagação do vírus. A infecção pelo HPV pode persistir por anos, oferecendo risco de progressão para lesões e câncer, além de causar impactos psicossociais. Objetivo: Analisar o perfil clínico e epidemiológico de mulheres de campo convivendo com HPV de alto risco.
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