ENFRENTAMENTO E DIFICULDADES NO MANEJO DO PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA

Autores

  • Mariana Thees de Morais marianathees@hotmail.com
    Uni e Multiprofissional
  • Shélley Seixas Cavalcanti shelley_seixas@hotmail.com
    Enfermeira do GDF
  • Priscilla Larissa Silva Pires prihh-larissa@hotmail.com
    Uni e Multiprofissional
  • Jokasta Sousa Rocha jokastarocha@hotmail.com
    Uni e Multiprofissional
  • Kássio Silva Cunha kassiocunha2007@hotmai.com
    Uni e Multiprofissional
  • Guilherme Silva de Mendonça guilherme.silva@ufu.br
    Uni e Multiprofissional

DOI:

10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.55.56

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Espástica, Cuidados

Resumo

A paralisia cerebral (PC) tem caráter não progressivo, permanente e essencialmente motora. Resulta de  malformações cerebrais apresentando os sintomas conforme a área do cérebro atingida, classificada em quatro tipos de PC, a discinética, atáxica, espástica e mista. Sendo a espástica mais frequente, definida por uma disfunção do sistema sensório-motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular e exacerbação de reflexos profundos. Os países subdesenvolvidos apresentam uma incidência de 7 para cada 1.000 crianças nascidas. Ainda que não disponha nenhum fator de risco específico, a literatura   descreve   que   hipóxia   perinatal,   prematuridade,   baixo   peso   ao   nascimento,   infecção intrauterina e fatores genéticos são as causas mais citadas. O indivíduo acometido pela PC constitui uma nova perspectiva econômica, social, dinâmica e emocional para a família em que está inserida. Os familiares adentram em uma nova realidade, onde deverão se instruir para realizar a continuidade desse cuidado contando com o apoio do profissional de saúde. Objetivo: Neste sentido, o objetivo foi realizar uma revisão bibliográfica com a intenção de identificar evidências disponíveis acerca das dificuldades e enfrentamentos no processo do cuidar à pessoa com PC espástica. Metodologia:  Este é um estudo descritivo, qualitativo e foi realizado nas seguintes etapas: elaboração da questão de pesquisa; busca na literatura dos estudos primários; extração de dados; avaliação dos estudos incluídos; análise e síntese dos resultados e apresentação da revisão. A busca dos estudos primários foi realizada nas seguintes bases de dados:  LILACS,  BDENF  e  MEDLINE.  Os  critérios  de  inclusão  dos  estudos  selecionados  foram: artigos científicos  com  o  tema  principal  paralisia  cerebral,  textos  na  íntegra  e  disponíveis  online,  idioma português e publicados no período de 2008 a 2016. Foram utilizadas as palavras-chave: Paralisia cerebral espástica e Cuidados, no qual resultaram 32 artigos. Destes, obteve-se uma amostra composta por 03 artigos que atendiam aos critérios de inclusão. Para a coleta de dados foi aplicado o instrumento validado por Ursi (2005). Resultado: A síntese dos artigos resultou em alguns pontos relevantes como: a necessidade de um profissional preparado, o lazer e os brinquedos contribuem para o desenvolvimento da criança, não existem artigos que abordem a PC tipo espástica como assunto principal, e por fim a necessidade  de  mais  pesquisas  abordando  pacientes  adolescentes  e  adultos.   Conclusão:   Assim, concluímos que o atendimento à pessoa com PC realizado por profissionais capacitados e que enxergam suas necessidades de forma integral, possui um resultado positivo, pois quando o cliente tem uma melhor qualidade de vida, a família também é beneficiada. O incentivo ao lazer provoca sensações e habilidades que vão além da satisfação momentânea desenvolvendo afetividade entre as pessoas, estimula a psicomotricidade   e   cria   uma   rede   de   ajuda   mútua   entre   os   pais.   É   interessante   criar   nos estabelecimentos de saúde espaços com brinquedos e ambientes compartilhados para troca de experiências entre os familiares, estimulando o enfrentamento e a busca de soluções para os momentos difíceis.  Apesar  de  existir  um  vasto  material  na  literatura  sobre  a  paralisia  cerebral,  não  foram encontrados aqueles que discutissem o tipo espástico com aprofundamento como também suas repercussões em outras fases da vida além da criança.

Referências

PRIETO, A. V.; et al. A Equoterapia na Reabilitação de Indivíduos com Paralisia Cerebral: uma Revisão Sistemática de Ensaios Clínicos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, [s.l.], v. 26, n. 1, p.207-218, 2018. Editora Cubo Multimidia. http://dx.doi.org/10.4322/2526-8910.ctoar1067.

ROCHA,P. F. A.; BOHELS, A. E.; SILVA, A. M. F.. Rotina de cuidados das famílias de crianças com paralisia cerebral. Revista de enfermagem da UFSM, v. 5, n. 4, p. 650-660, 2015.

SIMÕES, C. C.; SILVA, L.; SANTOS, M. R.; MISKO, M. D.; BOUSSO, R. S. A experiência dos pais no cuidado dos filhos com paralisia cerebral. Revista eletrônica de enfermagem, v. 15, n. 1, p. 138-45. 2013.

Publicado

04-06-2019
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Como Citar

MORAIS, M. T. de .; SEIXAS CAVALCANTI, S. .; SILVA PIRES, P. L. .; SOUSA ROCHA, J. .; SILVA CUNHA, K. .; SILVA DE MENDONÇA, G. . ENFRENTAMENTO E DIFICULDADES NO MANEJO DO PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 55–56, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.55.56. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/172. Acesso em: 17 set. 2024.