Prevalência de lesões em praticantes de beach tennis em Mossoró/RN

Autores

  • Giovanna Hellen Alves Freitas giovannahellenalves@hotmail.com
    UNIFATEC
  • Luís Marcos de Medeiros Guerra luisguerra.uern@gmail.com
    UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0002-0573-9723
  • Isaac Jales Costa Souza isaacjales@uern.br
    UFPE - Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

10.24281/rremecs2024.9.15.271282

Palavras-chave:

Epidemiologia, Desempenho Atlético, Esportes com Raquete

Resumo

O presente estudo analisou a prevalência de lesões em atletas de Beach Tennis (BT) em Mossoró-RN. A amostra incluiu 219 atletas de ambos os sexos, com mais de 18 anos, com pelo menos 3 meses de prática e frequência semanal de 2 dias. Foi utilizado um questionário de 17 perguntas, criado no Google Formulários. Os dados foram tratados com o software R. O teste qui-quadrado analisou a associação entre lesão e variáveis como gênero, doença e horas de treino, enquanto o teste t comparou médias de variáveis como idade e IMC entre lesionados e não lesionados. Foi constatado que 29,2% dos atletas apresentaram lesões, sendo os locais mais afetados o ombro, joelho e cotovelo, com tendinopatia sendo a principal lesão. Constatou-se que maior tempo de prática está associado a mais lesões, mas não houve relação significativa com volume de treino, aquecimento e alongamento.
Descritores: Epidemiologia, Desempenho Atlético, Esportes com Raquete.

 

Prevalence of injuries in beach tennis players in Mossoró/RN

Abstract: The present study analyzed the prevalence of injuries in Beach Tennis (BT) athletes in Mossoró-RN. The sample included 219 athletes of both genders, over 18 years old, with at least 3 months of practice and a weekly frequency of 2 days. A 17-question questionnaire created in Google Forms was used. The data were analyzed using R software. The chi-square test examined the association between injuries and variables such as gender, illness, and training hours, while the t-test compared means of variables like age and BMI between injured and non-injured individuals. It was found that 29.2% of the athletes reported injuries, with the most affected areas being the shoulder, knee, and elbow, and tendinopathy being the main injury. It was determined that a longer practice time is associated with more injuries, but no significant relationship was found with training volume, warm-up, and stretching.
Descriptors: Epidemiology, Athletic Performance, Racquet Sports.

 

Prevalencia de lesiones en jugadores de tenis playa en Mossoró/RN

Resumen: El presente estudio analizó la prevalencia de lesiones en atletas de Beach Tennis (BT) en Mossoró-RN. La muestra incluyó 219 atletas de ambos sexos, mayores de 18 años, con al menos 3 meses de práctica y una frecuencia semanal de 2 días. Se utilizó un cuestionario de 17 preguntas, creado en Google Formularios. Los datos fueron analizados con el software R. La prueba chi-cuadrado examinó la asociación entre lesiones y variables como género, enfermedad y horas de entrenamiento, mientras que la prueba t comparó medias de variables como edad e IMC entre lesionados y no lesionados. Se constató que el 29,2% de los atletas presentaron lesiones, siendo los lugares más afectados el hombro, la rodilla y el codo, siendo la tendinopatía la principal lesión. Se determinó que un mayor tiempo de práctica está asociado con más lesiones, pero no se encontró relación significativa con el volumen de entrenamiento, el calentamiento y el estiramiento.
Descriptores: Epidemiología, Rendimiento Atlético, Deportes de Raqueta.

Referências

Berardi M, Lenabat P, Fabre T, Ballas R. Beach tennis injuries: a cross-sectional survey of 206 elite and recreational players. Phys Sportsmed. 2019; 48:173-178.

Guiducci A, Danailof K, Aroni AL. Beach tennis: a opinião de professores e atletas sobre a modalidade. Coleção Pesquisa em Educação Física. 2019; 18:25-32.

Confederação Brasileira de Tênis. História do Beach Tennis. 2023. Disponível em: <http://www.cbt-tenis.com.br/beachtenis.php?cod=5>. Acesso em 09 fev 2023.

Santini J, Mingozi A. Beach tennis: um esporte em ascensão. Porto Alegre: Gênese. 2017.

Moreira JF. A introdução e o desenvolvimento do Beach Tennis na cidade de Araraquara [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo. 2017.

Rangasamy K, Sharma S, Gopinathan NR, Kumar A, Negi S, Dhillon MS. Risk Prediction of Injury Among Recreational Badminton Players in India. Indian J Orthop. 2022; 56:1378-1384.

Nhan DT, Klyce W, Lee RJ. Epidemiological patterns of alternative Racquet-sport injuries in the United States, 1997–2016. Orthop J Sports Med. 2018; 6:1-7.

Abrams GD, Renstrom PA, Safran MR. Epidemiology of musculoskeletal injury in the tennis player. Br J Sports Med. 2012; 46:492-498.

Gescheit DT, Cormack SJ, Duffield R, Kovalchik S, Wood TO, Omizzolo M, et al. A multi-year injury epidemiology analysis of an elite national junior tennis program. J Sci Med Sport. 2019; 22:11-15.

Nascimento AH, Neumann F. A incidência de lesões em atletas praticantes de beach tennis [trabalho de conclusão de curso]. Joinville: Sociedade Educacional Santa Catarina - UNISOCIESC. 2021.

Alves AT, Oliveira DM, Valença JGS, Macedo OG, Matheus JPC. Lesões em atletas de futevôlei. Rev Bras Ciênc Esporte. 2015; 37:185-90.

Pandis N. The chi-square test. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2016; 150:898-899.

Huang G, Paes AT. Por dentro da estatística. Einstein: Educ Contin Saúde. 2009; 7:1-2.

Carpes L, Jacobsen A, Domingues L, Jung N, Ferrari R. Recreational beach tennis reduces 24-h blood pressure in adults with hypertension: a randomized crossover trial. Eur J Appl Physiol. 2021; 121:1327-1336.

Siqueira NL. Gênero e saúde no Brasil: a (re)produção de desigualdades [dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. 2014.

Botelho VH, Wendt A, Pinheiro ES, Crochemore-Silva I. Desigualdades na prática esportiva e de atividade física nas macrorregiões do Brasil: PNAD, 2015. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2023; 26:1-8.

Rosa TR, Alvarez BR. Perfil dos tenistas de praia da cidade de Criciúma. Investigação, Sociedade e Desenvolvimento. 2021; 10:1-9.

Valério MM, Drews R, Macksoud MP, Silva FM. Lesões no esporte de rendimento: uma análise em atletas brasileiros de pádel. Fisioter Pesqui. 2022; 29:74-80.

Meng Y, Beak SS. Analysis of the warm-up to improve physical conditioning of table tennis players. Rev Bras Med Esporte. 2023; 29:1-3.

Vargas LM, Vargas TM, Zaremba CM. Prevalência de lesões osteomusculares e fatores associados em atletas participantes dos Jogos Universitários Brasileiros 2017. RBPFEX. 2019; 13:329-342.

Eerkes K. Volleyball injuries. Curr Sports Med Rep. 2012; 11:251-256.

Juhan T, Bolia IK, Kang HP, Homere A, Romano R, Tibone JE, et al. Injury Epidemiology and Time Lost From Participation in Women's NCAA Division I Indoor Versus Beach Volleyball Players. Orthop J Sports Med. 2021; 9:1-6.

Maestroni L, Read P, Bishop C, Papadopoulos K, Suchomel TJ, Comfort P, et al. The Benefits of Strength Training on Musculoskeletal System Health: Practical Applications for Interdisciplinary Care. Sports Med. 2020; 50:1431-1450.

Wang Q, Yao N. Impacts of CrossFit Training on the Tennis Athlete's Performance. Rev Bras Med Esporte. 2023; 29:1-4.

César EP, Silva TK. Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho e atividade eletromiográfica da musculatura antagonista. J Phys Educ. 2021; 32:1-9.

Warneke K, Brinkmann A, Hillebrecht M, Schiemann S. Influence of Long-Lasting Static Stretching on Maximal Strength, Muscle Thickness, and Flexibility. Front Physiol. 2022; 13:1-13.

Ai L, Hang X. Impacts of PNF Stretching on Joint Flexibility in Volleyball Athletes. Rev Bras Med Esporte. 2023; 29:1-4.

Reeser JC, Verhagen E, Briner WW, Askeland TI, Bahr R. Strategies for the prevention of volleyball related injuries. Br J Sports Med. 2006; 40:594-600.

Cruz IHP, Casa AJ Jr. Estudo comparativo das lesões musculoesqueléticas entre atletas profissionais e amadores de voleibol. Rev. Saúde Din. 2020; 2:1-19.

Pimenta RM, Hespanhol Junior LC, et al. Incidence and risk factors of injuries in Brazilian elite volleyball players: a prospective cohort study. Br J Sports Med. 2017; 51:1284-1413.

Müller S, Gabbett T, McNeil D. Reducing Injury Risk and Improving Skill: How a Psycho-Perceptual-Motor Approach Can Benefit High-Performance Sport [editorial]. Sports Health. 2023; 15:315-317.

Moreno-Pérez V, Prieto J, Del Coso J, et al. Association of acute and chronic workloads with injury risk in high-performance junior tennis players. Eur J Sport Sci. 2021; 21:1215-1223.

Hoover DL, VanWye WR, Judge LW. Periodization and physical therapy: Bridging the gap between training and rehabilitation. Phys Ther Sport. 2016; 18:1-20.

Yesko B, Lee Y, Rabel MC, Truong HA. An HBCU track-and-field student-athlete perspective on the role of the pharmacist and physical therapist in sports. Explor Res Clin Soc Pharm. 2023; 10:1-4.

Dang A, Davies M. Rotator Cuff Disease: Treatment Options and Considerations. Sports Med Arthrosc Rev. 2018; 26:129-133.

Borges Netto DP, Carvalho RMA, Dantas Neta NB, Carvalho GD, Silva MA. Epidemiological profile of sports injuries in athletes of the badminton selection of Teresina-PI. RSD. 2021; 10:1-10.

Fu MC, Ellenbecker TS, Renstrom PA, Windler GS, et al. Epidemiology of injuries in tennis players. Curr Rev Musculoskelet Med. 2018; 11:1-5.

Fernandez-Jaén T, Rey GÁ, Angulo F, Cuesta JA, et al. Spanish Consensus Statement: Clinical Management and Treatment of Tendinopathies in Sport. Orthop J Sports Med. 2017; 5:1-8.

Santos MA, Greguol M. Prevalência de lesões em atletas jovens. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 2017; 37:115-124.

Cuñado-González Á, Martín-Pintado-Zugasti A, Rodríguez-Fernández ÁL. Prevalence and Factors Associated With Injuries in Elite Spanish Volleyball. J Sport Rehabil. 2019; 28:796-802.

Publicado

03-12-2024
Métricas
  • Visualizações 0
  • pdf downloads: 0

Como Citar

FREITAS, G. H. A. .; GUERRA, L. M. de M. .; SOUZA, I. J. C. . Prevalência de lesões em praticantes de beach tennis em Mossoró/RN. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], v. 9, n. 15, p. 271–282, 2024. DOI: 10.24281/rremecs2024.9.15.271282. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/1719. Acesso em: 19 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos