INSTALAÇÃO DE PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO ORAL PARA UTI E ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SUA EFICÁCIA
DOI:
10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.45Palavras-chave:
Higiene oral, Clorexidina, Unidade de terapia intensivaResumo
Estudos têm sugerido que o controle da infecção bucal, por métodos mecânicos e químicos, pode reduzir a incidência de pneumonia nosocomial. Portanto, se faz importante o profissional cirurgião dentista no ambiente intrahospitalar. Diante dessa realidade, justifica-se criar um protocolo para higienização bucal em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Desta forma, este estudo teve como objetivo uma avaliação microbiológica da saliva de 22 pacientes ventilados e internados na UTI de adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. Para verificar a efetividade de um protocolo de higiene bucal, sendo dois grupos de estudo, em ambos foi realizada higienização mecânica e aplicação de clorexidina 0,12%, a cada 24 horas, por um período de 72 horas, a diferença entre eles era o uso ou não de saliva artificial. Resultados: Percebemos que o efeito imediato do protocolo no grupo sem saliva houve diferença estatisticamente significativa; o protocolo de higienização mecânica da cavidade bucal no grupo sem saliva houve diferença estatisticamente significativa; e a frequência de higienização a cada 24 horas não houve diferença estaticamente significativa no grupo A e no grupo B. E comparando as coletas alterando os grupos não percebemos uma diferença estatisticamente significante. Conclusão: Nota-se que a integração do Cirurgião-Dentista nas equipes multiprofissionais das UTIs se faz importante, pois através da descontaminação bucal, além do controle e prevenção da Pneumonia Nosocomial, pode-se salientar a diminuição do tempo de internação e das taxas de morbidade e mortalidade, contribuindo com a saúde, o conforto e o bem estar do paciente hospitalizado e em cuidados intensivos.
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