O INDIVÍDUO E SUA PERCEPÇÃO AOS CRITÉRIOS DA VACINAÇÃO
DOI:
10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.25.26Palavras-chave:
Vacinação, Vulnerabilidade, Saúde do TrabalhadorResumo
O Projeto de Extensão da Universidade Federal de Uberlândia, PRÁXIS-IMUNIZAÇÃO, otimiza as ações de imunização, insumos, registros e administração de vacinas. Dando oportunidade para populações vulneráveis terem acesso a serviços de qualidade e informações confiáveis sobre saúde. Nos deparamos ao longo das atividades com indivíduos que podem se beneficiar de cuidados em saúde e que muitas vezes negam ou postergam a prevenção. Colaboram inconscientemente para alienação de direitos/deveres dos cuidados em saúde e do acesso a programas de serviços disponíveis. Com a evolução e melhoramento no atendimento da prestação de serviços em saúde, é ampla a oferta de cuidados ao indivíduo e inclui-lo nestas ações tem sido uma demanda feita com delicadeza e critério, em especial pela Práxis. Por vários motivos, ainda temos pessoas que se mantém fora do registro da imunização, vivendo em áreas de risco, vulneráveis em vários aspectos, podendo desenvolver doenças preveníeis, tendo comportamento hora estabelecidos nos históricos da revolta da vacina, aos quais alguns ainda entendem as atividades de imunização como uma ameaça, o medo da vacina ainda hoje se faz um tabu a ser superado entre a população, com acesso a esclarecimentos para população em geral, especialmente aquelas que muitas vezes estão as margens do acesso efetivo aos cuidados de saúde de qualidade. Portanto procuramos sanar algumas demandas através de ações de imunização do projeto. Justificativa: Na história da imunização, tal como a Revolta da Vacina de 1904, foram registrados casos revoltantes na forma de se tratar o indivíduo, impondo sua boa fé, ignorância sobre a proposta do insumo; várias passagens registram fatos de brutalidade, com intuito de mudar essas marcas oportunizamos os esclarecimentos necessários, a conscientização e o acesso da população a um serviço que tem objetivo de atender com mais humanização. Desenvolvimento: Temos que ter habilidade e sensibilidade de rever nossa conduta ao lidar com as diferentes populações, esquecidos, a margem da sociedade e carentes de informações, dentre alguns grupos que merecem uma atenção especial, estão: indivíduos nômades, moradores de rua, acamados que não ainda não recebe atenção domiciliar, pessoas que ainda tem preconceito/receio das vacinas, entre outros, para isso precisamos melhorar nossas ações. Em parte questionando ou impugnando em receber a administração do insumo e renegando a validade e efeito positivo a que o produto se propõe. Há alguns fatores que devemos evidenciar ao fazer tal declaração de negligência e avaliar de onde ela parte; se do indivíduo, da equipe de saúde e das políticas públicas que precisam ser melhoradas. Conclusão: Precisamos deixar claro que também depende de nós profissionais de saúde, mudarmos essa realidade, num processo objetivo e constante, trazer para nossa responsabilidade, de se fazer importar, conscientizar a população, sobre direitos e deveres a serviços de saúde, mostrar dados científicos da importância das vacinas e incentivar autocuidado. Dando lhes cobertura e direcionamento aos cuidados, humanizando nosso atendimento, organizando melhor as demandas e olhando as populações mais vulneráveis com mais atenção, facilitando o acesso a serviços e informações de qualidade.
Referências
SEVCENKO, Nicolau. A revolta da vacina: Mentes insanas em corpos rebeldes. Editora Cosac Naify, 2014. Disponível em:<http://portalconservador.com/livros/Nicolau-Sevcenko-ARevolta-da-Vacina.pdf>. Acesso em: 30/08/2018.
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FARMA, Segmento; LEVI, Guido Carlos. Recusa de vacinas–Causas e consequências. 2013. Disponível em:<http://www.bravacinas.com.br/site/wp-content/uploads/2015/02/15487-Recusade-vacinas_5_set.pdf>.Acesso: 30/08/2018.
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