AS DEMANDAS EM SAÚDE DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA: PADRÕES DE ATENDIMENTO DE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS

Autores

  • Bruna Carolina Soares Sinhorin brunacarols@yahoo.com.br
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Hiléia Carolina de Oliveira Valente hileiavalente@yahoo.com.br
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Lineker Fernandes Dias linekeer_dias@hotmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Máyra Bernardes Rocha mayrarocha01@outlook.com
    Universidade Federal de Uberlândia
  • Bruno Oliveira de Paulo brunoliv125@hotmail.com
    Medico
  • Gustavo Cunha Fernandes gustavoobj@gmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.12

Palavras-chave:

População carcerária, Políticas de saúde

Resumo

A  Política  Nacional  de  Atenção  Integral  à  Saúde  das  Pessoas  Privadas  de  Liberdade  no Sistema Prisional (PNAISP) garante atendimento médico, odontológico e farmacêutico para a população que se encontram sob a custódia do Estado. Entretanto, a realidade em muitas penitenciárias brasileiras é  a  oposta  daquilo  estabelecido  na  lei.  Dessa  forma,  o  presente  trabalho  abrange  uma  revisão bibliográfica integrativa que analisou o acesso aos serviços de saúde ofertados nas prisões. Objetivo: Analisar a produção acadêmica acerca da temática do acesso à saúde da população carcerária e os impactos desse serviço na qualidade de vida dessas pessoas. Método: Revisão Bibliográfica integrativa em que  foram  empregados  descritores  detentos  e  políticas  de saúde. Dessa forma, foram utilizados os Operadores Booleanos para a busca de artigos na plataforma SCIELO publicados entre 2010 e 2018. Foram encontrados 42 artigos.  Resultado:  A análise científica permitiu constatar que a temática da assistência à saúde aos detentos ainda é precária e a maioria dos artigos ressalta que esse problema deve-se  principalmente  a  ineficácia  da  organização  prisional,  como  a  superlotação  de  presos  numa mesma cela, o que favorece a transmissão de doenças e consequentemente afeta a qualidade de vida desses indivíduos. Outro ponto relevante apontado na literatura é que não há o monitoramento efetivo da saúde dos presidiários, apenas atendimento por demanda espontânea, logo dificulta a criação de políticas públicas condizente com a realidade da população carcerária. Conclusão: Conclui-se, a partir do presente trabalho, que é indispensável à criação de medidas que modifique essa realidade, pois a negligência a saúde dos detentos resulta em muitos prejuízos para o meio social, uma vez que favorece a redução da dignidade humana, como o aumento de maus tratos e da discriminação. Além disso, é preciso desenvolver mecanismos para pesquisar os problemas enfrentados nas cadeias com intuito de formular ações efetivas, o que ameniza os gastos do Estado.

Publicado

04-06-2019
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Como Citar

SOARES SINHORIN, B. C. .; OLIVEIRA VALENTE, H. C. de .; FERNANDES DIAS, L. .; BERNARDES ROCHA, M. .; OLIVEIRA DE PAULO, B. .; FERNANDES, G. C. . AS DEMANDAS EM SAÚDE DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA: PADRÕES DE ATENDIMENTO DE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 12, 2019. DOI: 10.24281/rremecs.2018.09.15.saspnufu1.12. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/142. Acesso em: 17 set. 2024.

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