A AUTOMEDICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Autores

  • Adriana Barbosa da Silva remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Elessandra Rezende de Barros mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Elisangela de Lima dos Santos mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Francinete Cristina de Araújo Barros cristina.crisbrito@hotmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Maria Cristina de Brito Lima cristina.crisbrito@hotmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Simone Castro dos Santos mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Tancrézia de Souza Lima mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Vanessa Maria da Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.15

Palavras-chave:

Automedicação, Profissionais de Enfermagem, Consequências

Resumo

Os profissionais de enfermagem aparecem em grande escala no ranking da automedicação, pois, lidam diretamente com todos os tipos de medicações, conhecem seu manuseio, suas ações e efeitos, porém, um fator agravante é o fácil acesso aos fármacos, se automedicando, utilizando de forma indiscriminada substâncias para aliviar uma dor ou um sentimento de estresse, na maioria das vezes, causada devido à sobrecarga da jornada de trabalho, procurando manter o ritmo, sem ter que se ausentar da rotina laboral e pela força de vontade de se manter ativo e conseguir conduzir sua rotina e sua vida. Outro fator favorável à automedicação, ou ainda à indicação da mesma a terceiros, é a oferta dos meios de comunicação, que lança na mídia, comerciais de fármacos que parecem “milagrosos” e que são capazes de solucionar qualquer problema, aliviar qualquer dor e fazer desaparecer todo e qualquer sintoma indesejável. O objetivo foi evidenciar a prática frequente da automedicação entre profissionais de enfermagem e descrever as suas consequências. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam  disponíveis  na  base  dados  eletrônicos  SCIELO,  em  língua  portuguesa  e  disponibilizados  na íntegra; publicados entre 2013 e 2018, totalizando 12 artigos. Existe ainda, entre profissionais da área da saúde e entre leigos, aqueles que procuram por conta própria uma farmácia, relatam seus sintomas apresentados, são orientados pelo profissional do estabelecimento a fazer uso de um determinado fármaco que aliviem seus sintomas, compram o mesmo sem receita médica e fazem uso indiscriminadamente, porém, as reações adversas causadas por esses fármacos acabam por mascarar sinais e sintomas clínicos de várias doenças, retardando e dificultando seu diagnóstico precoce, que seria a chave para procurar um profissional médico, fazer o diagnóstico e ser direcionado ao tratamento eficaz, o mais rápido possível. Dentre as medicações mais utilizadas e que lideram as pesquisas sobre automedicação entre profissionais da área da saúde, estão os analgésicos, os anti-inflamatórios, os antibióticos, os antidepressivos, e ainda, muitos fármacos que possuem a capacidade de mantê-los sob vigilância (acordados), ou ainda aqueles que induzem ao sono. As consequências que a automedicação traz ao profissional de enfermagem mostra que tal ato pode trazer fatos à vida dessas pessoas, podendo surtir desde o efeito desejado de momento, até ter consequências e efeitos indesejáveis, como enfermidades e mascaramento de doenças evolutivas, o que representa, portanto, problema importante que deve ser reconhecido e prevenido. A automedicação entre os profissionais de enfermagem atinge um percentual bem elevado, de muitos anos atrás até os dias de hoje, perdendo apenas para a classe médica e a farmacêutica e, devido a tantos relatos de casos de automedicação, providências deverão serem tomadas, com a finalidade de evitar o problema, orientando às pessoas, em geral e com ênfase nos profissionais de saúde que têm fácil acesso aos fármacos, a não praticarem a automedicação e também não indicá-la a terceiros, com a intenção de prevenir o ato, subsidiando projetos de intervenção através da educação continuada, que busquem a melhoria das condições de trabalho e da saúde da equipe de enfermagem e, como consequência, da população em geral, cuidada por eles.

Publicado

14-11-2018
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Como Citar

BARBOSA DA SILVA, A. .; REZENDE DE BARROS, E. .; LIMA DOS SANTOS, E. de .; ARAÚJO BARROS, F. C. de .; BRITO LIMA, M. C. de .; CASTRO DOS SANTOS, S. .; SOUZA LIMA, T. de .; SILVA, V. M. da .; SANTOS MAIA, L. F. dos . A AUTOMEDICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 15, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.15. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/121. Acesso em: 13 set. 2024.