AUTOMEDICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Autores

  • Cintia Paes de Camargo remeces1@mail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Iara Milan Araújo mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Juliana Silva Ferreira juirodferreira@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Regina Andrade Aere mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.14

Palavras-chave:

Automedicação, Acadêmicos de Enfermagem, Medicamentos

Resumo

A automedicação é caracterizada como uma forma comum de autocuidado em saúde, onde o doente (ou seu representante legal) faz uso de um medicamento, buscando alivio de sintomas e/ou doenças. Pode ser definida também como “uso de medicação sem prescrição, orientação e acompanhamento médico”. O alto custo de uma consulta com um especialista, a grande disponibilidade e facilidade de adquirir medicamentos sem prescrição médica, o receio de agravamento patológico e da sintomatologia, a tecnologia com propaganda excessiva com ênfase nos benefícios, a falta de propaganda alertando sobre os malefícios, superlotação do serviço público de saúde, são alguns dos fatores que contribuem para que cada vez mais a automedicação  difunda-se  a nível mundial, tornando-se uma questão de saúde pública. Esse trabalho tem como objetivo descrever sobre as consequências da automedicação entre acadêmicos de enfermagem. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2012 e 2018, totalizando 18 artigos. A automedicação é um problema que ocorre com mais frequência em população, que não possui condições de avaliar as complicações e os perigos do consumo indiscriminado de medicamentos. Frente importância e a responsabilidade de futuros enfermeiros, na educação e orientação de pacientes e familiares, quanto ao uso correto de medicações; é interessante perceber, que essa prática ocorre com uma frequência significativa em acadêmicos de saúde, caracterizando-os como merecedores de uma atenção especial, por apresentarem um grau de ansiedade elevado, quando comparado a outras áreas de ensino. Essa temática é de grande relevância e tem sido tema de pesquisa em vários países da América, Europa e Ásia. Estudos aqui no Brasil tem tido como foco os estudantes das áreas de ciências da saúde, englobando enfermagem neste contexto. Mesmo diante desses estudos, percebe-se ainda, ausência de pesquisas com enfoque sistematizado, no sentido de conhecer, quais medicamentos mais utilizados e prevalência da automedicação. Sendo a automedicação prática comum entre acadêmicos de enfermagem, evidencia-se a necessidade em trabalhar esse tema nas próprias instituições de ensino, com ênfase na importância de uso correto das medicações, as consequências, dependência medicamentosa, entre outros. Muitos estudos apontam que a ocorrência da automedicação entre universitários da área de saúde é alta, mesmo que num futuro próximo, serão, os responsáveis por difundir conhecimento e conscientizar a população acerca dos riscos e consequências da automedicação. A difusão da automedicação pelo mundo, fez com que se tornasse uma questão de saúde pública. Trazer para o centro de discussão o tema da automedicação entre acadêmicos de enfermagem é algo relevante, pois  pode  mostrar  e  impactar  diretamente  a  forma  com  que  a  pessoa  visualiza  a  automedicação, podendo ser passos decisivos para que a lógica de consumo abusivo de medicamentos seja revista.

Publicado

14-11-2018
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Como Citar

CAMARGO, C. P. de .; MILAN ARAÚJO, I. .; SILVA FERREIRA, J. .; ANDRADE AERE, R. .; SANTOS MAIA, L. F. dos . AUTOMEDICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 14, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.14. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/120. Acesso em: 13 set. 2024.